Em reunião com deputados da oposição, na manhã desta terça-feira (6), o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), reforçou a existência de uma fila de pedidos de Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs) na Casa e ainda não se comprometeu com a instalação de uma CPI sobre a crise do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS).
Hugo voltou a dizer que pelo menos 12 pedidos de CPIs já foram protocolados e estão à espera de algum encaminhamento. O regimento interno da Câmara permite que até cinco CPIs funcionem ao mesmo tempo. Atualmente, nenhuma está ativa na Casa.
Por isso, o autor principal do pedido de CPI do INSS, Coronel Chrisóstomo (PL-RO), afirmou à CNN que irá checar à tarde a situação de todos os pedidos de CPI já feitos na Secretaria-Geral da Mesa da Casa para então conversar com os demais líderes.
“Muitos pedidos perderam a razão de ser, os assuntos não têm mais sentido”, disse. “Vamos seguir as orientações.”
Se a oposição retirar alguns desses pedidos na fila, a avaliação é de que o do INSS pode vir a ser analisado. A instalação efetiva do colegiado também dependeria da indicação de membros por parte dos líderes.
O líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante (RJ), afirmou à CNN que, diante da situação, vai se debruçar sobre o caso nesta terça. Ele vai verificar quais pedidos de CPIs poderiam ter a desistência da oposição. No entanto, ressaltou ainda precisar conversar com os autores de cada requerimento.