A Diocese de Registro, cidade do interior de São Paulo, lamentou o tumulto causado pelo padre Danilo Felix Franco, de 37 anos, que foi detido por embriaguez ao volante e por ameaçar frentistas em um posto de gasolina na madrugada desta segunda-feira (19/5), Segundo o bispo Dom Manoel Ferreira dos Santos Júnior, a diocese lamenta o “escândalo” e reprova a atitude que “desfigura a missão católica”.
Em nota enviada ao Metrópoles, a igreja pediu perdão pelo ocorrido e garantiu que Danilo receberá punições religiosas, além das civis que já estão em curso por investigação da polícia. O bispo também relembrou uma fala do Papa Francisco, morto no último dia 21 de abril, sobre o reconhecimento dos erros e a remissão dos pecados.
“Com efeito, nos recorda o saudoso Papa Francisco que ‘a Igreja, na sua essência, é uma Igreja de fé e sempre relacional, e só curando as relações doentias é que nós podemos tornar a Igreja sinodal. Como poderemos ser críveis na missão se não reconhecemos os nossos erros e não nos inclinamos para curar as feridas causadas com os nossos pecados?’, aliviou a diocese.
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Segundo testemunhas, o padre Danilo Felix Franco estava bêbado, quebrou algumas garrafas e xingou funcionários de um posto de gasolina, nesta madrugada. À polícia, funcionários do posto relataram ainda que tentaram conter o sacerdote, mas foram xingados e ameaçados.
O caso
- O padre Danilo Felix Franco, de 37 anos, foi detido por embriaguez ao volante e por causar uma confusão em um posto de gasolina, localizado na Rua Haguemu Matsuzawa, na madrugada dessa segunda-feira (19/5), em Registro, no interior de São Paulo.
- Conforme testemunhas, ele estava bêbado, quebrou algumas garrafas e xingou os funcionários.
- De acordo com a Polícia Militar (PM), ao chegarem ao local, os agentes constataram que o autor havia ingerido bebida alcoólica e, em certo momento, passou a quebrar garrafas no chão e ameaçar os frentistas.
- O religioso apresentava sinais de embriaguez, como fala desconexa, desorientação, andar cambaleante e forte odor de álcool.
- Conforme a Secretaria da Segurança Pública (SSP), o padre foi levado à delegacia e aceitou ser submetido a exame de sangue para constatar a embriaguez.
- O homem foi ouvido e foi liberado pela polícia.
No comunicado, a diocese ainda reiterou o compromisso da igreja católica de não tolerar quaisquer tipos de atitudes “que gerem escândalo e desfigurem a sua missão”. O caso foi registrado como embriaguez ao volante na Delegacia Sede de Registro e investigações da Polícia Civil buscam esclarecer os fatos.