Quer fazer parceria comigo? Agende uma ligação

Popular Posts

Dream Life in Paris

Questions explained agreeable preferred strangers too him her son. Set put shyness offices his females him distant.

Categories

Edit Template

Indústria recua 0,1% em fevereiro, 5º mês seguido sem crescimento

A produção industrial do Brasil voltou a decepcionar em fevereiro deste ano e ficou no vermelho, de acordo com dados divulgados nesta quarta-feira (2/4) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).


O que aconteceu

  • Segundo o levantamento, a produção da indústria no país recuou 0,1% no segundo mês do ano, na comparação com janeiro.
  • Em relação a fevereiro de 2024, a indústria registrou alta de 1,5% na produção, a 9ª taxa positiva consecutiva, mas ainda abaixo das projeções do mercado (que eram de 2,3%).
  • Segundo os dados do IBGE, no acumulado do ano, a produção industrial brasileira subiu 1,4%.
  • Nos últimos 12 meses até fevereiro, a alta foi de 2,6%.
  • Fevereiro foi o quinto mês seguido em que a indústria não consegue avançar em sua produção.

Desempenho por segmentos

De acordo com o IBGE, duas das quatro grandes categorias econômicas e 14 dos 25 segmentos industriais pesquisados registraram queda na produção em fevereiro de 2025, na comparação com o mês anterior.

Entre as atividades, a influência negativa mais significativa foi do setor de produtos farmoquímicos e farmacêuticos, que despencou 12,3%, que interrompendo dois meses consecutivos de alta.

Outras contribuições negativas importantes foram de máquinas e equipamentos (-2,7%), produtos de madeira (-8,6%), produtos diversos (-5,9%), veículos automotores, reboques e carrocerias (-0,7%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-1,4%), equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-1,5%) e móveis (-2,1%).

Por outro lado, entre as 11 atividades que tiveram alta em fevereiro, houve destaque para produção, indústrias extrativas (2,7%) e produtos alimentícios (1,7%).

Entre os setores pesquisados, houve altas importantes em produtos químicos (2,1%), celulose, papel e produtos de papel (1,8%), produtos de borracha e de material plástico (1,2%) e outros equipamentos de transporte (2,2%).

Comparação anual

Em relação a fevereiro de 2024, a indústria avançou 1,5% e obteve resultados positivos em três das quatro grandes categorias econômicas, 15 dos 25 ramos pesquisados, 50 dos 80 grupos e 55% dos 789 produtos analisados.

Entre as atividades, as principais influências positivas foram registradas por veículos automotores, reboques e carrocerias (13,3%), máquinas e equipamentos (11,9%) e produtos químicos (5%).

Por outro lado, ainda na comparação com o mesmo período de 2024, entre as dez atividades em queda, coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-4,3%) e indústrias extrativas (-3,2%) exerceram as maiores influências negativas.

Análise

Segundo o economista Maykon Douglas, “este é mais um resultado fraco do setor”.

“Apesar da alta na indústria extrativa, a difusão está abaixo da média histórica. Setores como bens de capital e de consumo têm perdido ritmo no período recente, pois sentem mais o aperto monetário”, afirma.

“A indústria segue com performance aquém do esperado e é um vetor de baixa para a atividade doméstica nos próximos meses”, concluiu o economista.

Para André Valério, economista sênior do Banco Inter, “o resultado de fevereiro reafirma a tendência de acomodação do crescimento, mas sem indicar uma desaceleração desordenada”.

“Já são cinco meses consecutivos em que a produção industrial não avança. Desses cinco meses, em quatro observamos recuo na produção. Os dados sugerem que o aperto nas condições financeiras e o aumento da incerteza tem impactado o dinamismo do setor, com atividades mais dependentes de investimento e da demanda indicando maiores dificuldades nos últimos meses, enquanto os setores mais descolados do ciclo econômico mantêm robustez na sua produção”, afirma Valério.

Link da fonte

Compartilhar artigo:

Edit Template
© 2025 Criado com complementos Radar news 24H