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INSS: Quem são os servidores suspeitos de participar de esquema bilionário

A investigação conjunta entre a Polícia Federal (PF) e a Controladoria-Geral da União (CGU) sobre a fraude bilionária no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) destacou cinco autoridades da autarquia que estariam supostamente envolvidas no esquema.

A CNN teve acesso aos documentos que mostram quem estaria ciente dos descontos indevidos nas mensalidades de aposentados e pensionistas.

  • Geovani Batista Spiecker, diretor substituto de benefícios e relacionamento com o cidadão; (afastado)
  • Alessandro Antonio Stefanutto, ex-presidente do INSS;
  • Andre Paulo Feliz Fidelis, ex-diretor de Benefícios e relacionamento com o cidadão;
  • Jucimar Fonseca da Silva, coordenador-geral de pagamento de benefícios; (afastado)
  • e Virgilio Antonio Ribeiro de Oliveira Filho, Procurador-Geral da Procuradoria Federal Especializada junto ao INSS. (afastado)

Stefanutto chegou a pedir demissão do cargo após a operação que o afastou do posto.

O que cada um fez, segundo a PF

Geovani Batista Spiecker

Atualmente, é diretor substituto de benefícios e relacionamento com o cidadão do INSS. Spiecker cobre o responsável pela supervisão dos Acordos de Cooperação Técnica (ACTs) com as entidades associativas.

Anteriormente, era Coordenador-Geral de Suporte ao Atendimento.

Junto a Reinaldo Carlos Barroso de Almeida, que também trabalha na Dirben, Spiecker enviou arquivos de supostos beneficiários para descontos associativos à Dataprev, empresa de tecnologia e informações da previdência, sem serem usuários habilitados pelas associações.

Além disso, a direção do INSS, por meio de ofício assinado por Geovani, iniciou tratativas com a Dataprev para viabilizar uma solução transitória para retomar os descontos, atendendo a pedidos de entidades e sindicatos. Ele solicitou a implementação dessa regra transitória para junho de 2024.

Alessandro Antonio Stefanutto

É ex-presidente do INSS. Em abril de 2024, de acordo com a investigação, ele informou a suspensão cautelar de novas adesões de contribuições associativas devido a denúncias de descontos não autorizados.

Ele garantiu que a Polícia Federal seria acionada para investigar fraudes descobertas por apuração interna, prometendo ser muito rígido com associações que fraudarem assinaturas.

Stefanutto também afirmou que a regra é só incluir descontos com assinatura real, sendo duro com comportamentos simulados.

No entanto, posteriormente, o ex-presidente da autarquia autorizou o desbloqueio em lote de descontos associativos em resposta a um pedido da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), o que contrariou procedimentos previstos e um parecer inicial da Procuradoria Federal Especializada junto ao INSS.

Andre Paulo Felix Fidelis

Era o então diretor de benefícios e relacionamento com o cidadão do INSS.

Mesmo em meio a denúncias, ele assinou pelo menos sete novos termos de cooperação com entidades associativas em 2024. Ele também compareceu a uma festa de entidade investigada por descontos indevidos.

Foi exonerado de seu cargo em julho de 2024.

A PF aponta indícios de relações financeiras entre entidades associativas e pessoas ou empresas ligadas a ele.

Seu filho, Eric Douglas Martins Fidelis, é advogado e teria relação com entidades investigadas, atuando em causas contra o INSS e desfrutando de “bom trânsito” com entidades que mantêm acordos para descontos.

O escritório de advocacia de seu filho teria recebido valores significativos de empresas intermediárias relacionadas às entidades associativas.

Jucimar Fonseca da Silva

É o coordenador-geral de pagamentos de benefícios do INSS.

Ele participou do processo que levou à autorização do desbloqueio em lote para inclusão de descontos associativos a pedido da Contag.

Silva assinou a nota técnica sobre o assunto, que foi encaminhada para a Procuradoria Federal Especializada junto ao INSS. Ele informou que o presidente do INSS deferiu uma regra transitória para a inclusão de descontos a partir de junho de 2024, usando assinatura eletrônica avançada e biometria facial.

Virgilio Antonio Ribeiro de Oliveira Filho

É o Procurador-Geral da Procuradoria Federal Especializada junto ao INSS (PFE-INSS). Ele ratificou um entendimento técnico que levou ao desbloqueio em lote de benefícios para descontos associativos a pedido da Contag.

Inicialmente, houve um parecer contrário a esse desbloqueio em lote, mas o procedimento foi assumido por ele, alegando baixa complexidade jurídica. Sua companheira, Thaisa Hoffmann Jonasson, e a empresa dela receberam valores milionários de empresas ligadas a Antonio Carlos Camilo Antunes, conhecido como “Careca do INSS”.

Sua irmã também possui uma empresa que teria recebido valores de um escritório de advocacia investigado, e as pessoas e empresas relacionadas a Virgilio teriam recebido um total significativo de empresas intermediárias.

A CNN tenta contato com os citados na matéria.

Entenda

Na última na última quarta-feira (23), uma operação conjunta entre a CGU e a PF mirou um esquema nacional de descontos associativos não autorizados em aposentadorias e pensões.

No total, as entidades teriam cobrado de aposentados e pensionistas um valor estimado de R$ 6,3 bilhões, entre os anos de 2019 e 2024.

Dentre estes, o presidente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Alessandro Stefanutto, pediu demissão do cargo.

De acordo com o ministro da Controladoria-Geral da União, comprovou-se que, as entidades analisadas “não tinham nenhuma estrutura operacional para prestar os serviços que ofereciam”.

Qualquer desconto precisa ter autorização prévia do beneficiário para acontecer. Além disso, é preciso que a entidade formalize um Acordo de Cooperação Técnica (ACT) com o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), que permitem a realização dos descontos de mensalidades direto da folha de pagamentos.

Já o ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, declarou nesta segunda-feira (28) que não pode ser “ser responsabilizado por erros de terceiros”.

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