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IOF e incerteza fiscal preocupam gestoras; alerta é para perda de confiança


Grandes gestoras de fundos adotaram tom crítico à condução fiscal do governo e à tentativa de elevar a arrecadação via aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), avaliada como paliativa e politicamente desgastante. A medida, que foi parcialmente revertida no dia do anúncio, provocou forte reação no Congresso e deve ser modificada nos próximos dias.

A Legacy Capital escreveu que “a estratégia do governo para o arcabouço fiscal não parece sustentável” e classificou o decreto do IOF como “desastroso do ponto de vista político e irrelevante do ponto de vista fiscal”.

Na mesma linha, a Adam Capital avaliou que o aumento do imposto “revela o esgotamento da estratégia de elevação pontual de receitas”. A Ibiúna Asset destacou que “o risco fiscal vem se materializando por meio da elevação dos juros reais de longo prazo”, o que compromete a capacidade de estímulo à atividade.

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As gestoras citam diretamente o aumento do IOF anunciado pelo governo no fim de maio como ponto de inflexão. As análises foram divulgadas nas cartas mensais referentes a maio, feitas antes de a Fazenda diminuir a temperatura do mercado após negociar a apresentação de medidas estruturantes com o Legislativo.

EUA também preocupam

A Ibiúna e o Opportunity também traçaram um panorama de riscos externos. A Ibiúna destacou que o Federal Reserve dos EUA está mais próximo de iniciar cortes de juros, mas ponderou que “a política fiscal americana permanece extremamente expansionista”, o que pode limitar a atuação do banco central.

O Opportunity ressaltou nos EUA “permanece a dicotomia entre dados resilientes de atividade econômica e pesquisas antecedentes mostrando desaceleração
relevante à frente”, em meio ao efeito inflacionário das tarifas e a mensagem do Federal Reserve de que ainda há muita incerteza e que os riscos de maiores desemprego e inflação aumentaram.

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Desempenho em maio e posições

A Legacy teve retorno de 1,62% em maio, acumulando 5,01% no ano — 95% do CDI. A gestora manteve posições compradas em inflação implícita e juros reais, com postura conservadora.

A Ibiúna manteve posições defensivas e afirmou que está preparada para diferentes cenários, incluindo deterioração fiscal e reprecificação de ativos. Seu Ibiuna Hedge recuou 0,28% no mês, acumulando alta de 3,77% no ano.

O Opportunity, cujo multimercado perdeu 1,13% no mês, mostrou preocupação com a conjuntura local e disse que está com “menor exposição direcional” e posições mais técnicas.

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Já a Adam Capital não acredita que a fraqueza do dólar vista neste começo de ano seja sustentável, e por isso está vendida em Europa e emergentes, principalmente em moedas dessas regiões contra a americana. O fundo Adam Macro registrou ganhos de 3,35% em maio. O CDI no período foi de 1,14%.



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