O Irã disparou a terceira onda de mísseis contra Israel nesta sexta-feira (13/6), madrugada de sábado (14/6) no horário local. As próprias Forças de Defesa de Israel (FDI) divulgaram ter identificado mísseis lançados do Irã. O Domo de Ferro – sistema de defesa aérea de Israel – atua para bloquear as armas. A recomendação é para que as pessoas busquem proteção.
“O público está instruído a entrar em um espaço protegido e permanecer lá até novo aviso. A saída do espaço protegido só é permitida mediante ordem expressa. Continue a seguir as instruções do Comando da Frente Interna”, diz comunicado da FDI.
O primeiro ataque do Irã foi feito no meio da tarde (horário de Brasília), em retaliação à ofensiva bélica israelense, registrada durante a madrugada.
Horas depois, uma segunda leva de mísseis foi direcionada às cidades israelenses de Tel Aviv e Jerusalém. O governo de Israel confirmou uma morte e mais de 60 feridos após as duas sessões de ataques do rival histórico.
Em seguida, Israel revidou e voltou a atacar o Irã. Conforme a agência estatal iraniana, o Aeroporto de Mehrabad, que fica na região da capital Teerã, foi atingido por dois projéteis israelenses. Até o momento, não há dados sobre feridos. Sabe-se, apenas, que um incêndio foi registrado no local.
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Área destruída em Tel Aviv
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Soldado com carro destruído em ataque ao fundo
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Socorro a vítima em Tel Aviv
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Equipe de socorristas
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Primeira ofensiva
O primeiro ataque bélico partiu de Israel, ainda na noite dessa quinta-feira (12/6), pelo horário de Brasília. O país afirmou ter como alvos instalações nucleares do país inimigo.
O embaixador do Irã na Organização das Nações Unidas (ONU), Amir Saeid Iravani, disse nesta sexta que os ataques de Israel contra o país, deixaram 78 pessoas mortas e 320 feridas. Iravani discursou na reunião de emergência do Conselho de Segurança da ONU.
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Israel argumenta que o programa nuclear do Irã visava à produção de bomba atômica o que, conforme o primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, deixaria o país vulnerável. Por esse motivo, Israel diz que o ataque de quinta foi “preventivo”.