A Polícia Civil do Rio de Janeiro (PCRJ) confirmou que os dois suspeitos presos na Operação Fake Monster foram identificados como líderes do plano terrorista. A Operação desmantelou uma tentativa de ataque ao show da cantora norte-americana Lady Gaga na praia de Copacabana, no último sábado (3/5).





Lady Gaga se apresenta na Praia de Copacabana em 3 de maio de 2025, no Rio de Janeiro, Brasil.
Kevin Mazur/WireImage para Live Nation
Lady Gaga se apresentou na Praia de Copacabana, na noite de sábado (3/5)
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Lady Gaga arrastou uma multidão na Praia de Copacabana
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Lady Gaga levou os fãs à loucura no Rio de Janeiro
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Fãs se emocionaram com a performance e lotaram as redes sociais com reações
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Um homem — identificado como Luis Fabiano da Silva — foi preso em flagrante em Novo Hamburgo (RS) por posse porte ilegal de arma de fogo, enquanto um adolescente de 17 anos foi apreendido, no Rio de Janeiro, por armazenar pornografia infantil. Ambos foram apontados como os mandantes do plano considerado terrorista, segundo a investigação da PCRJ.
O adulto, que não teve idade revelada, foi solto após pagamento de fiança à polícia, segundo informou o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul ao Metrópoles. Apesar do pagamento, o homem passará ainda por audiência de custódia, que ainda não tem data confirmada. “A fiança foi fixada pela autoridade policial, ele está em liberdade e passará por audiência de custódia”, disse o TJRS à reportagem.
A investigação da Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro (PCERJ) confirmou que tanto Luis Fabiano quanto o adolescente eram os chefes do plano. Não foi confirmado se o adolescente segue detido ou foi liberado.
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Plano de atentado
A Operação Fake Monsters, da Polícia Civil do Rio de Janeiro, foi deflagrada nesse sábado (3/5) e impediu um atentado durante o show da artista norte-americana.
Segundo a coluna Mirelle Pinheiro, do Metrópoles, o plano mirava crianças, adolescentes e o público LGBTQIA+ com motivações terroristas e supostos rituais satânicos e os criminosos usariam coquetéis molotov e explosivos improvisados.
- Plano terrorista no show de Lady Gaga: o que se sabe até agora
A ação, batizada de Operação Fake Monster, desarticulou um grupo extremista que atuava nas redes sociais e promovia discursos de ódio, crimes contra crianças, adolescentes e o público LGBTQIA+.
De acordo com a investigação, o atentado seria executado como parte de um “desafio coletivo”, voltado à obtenção de notoriedade digital. Jovens, inclusive adolescentes, eram aliciados pelo grupo para participar de ações coordenadas, em que cada integrante teria uma função dentro do ataque.
Ao todo, foram cumpridos 15 mandados de busca e apreensão em nove municípios de quatro estados brasileiros, incluindo Rio de Janeiro, São Paulo, Rio Grande do Sul e Mato Grosso. Em todas as ações, foram apreendidos dispositivos eletrônicos e materiais que agora passam por análise técnica.