Quer fazer parceria comigo? Agende uma ligação

Popular Posts

Dream Life in Paris

Questions explained agreeable preferred strangers too him her son. Set put shyness offices his females him distant.

Categories

Edit Template

Lista 100% feminina: conheça as autoras dos livros obrigatórios da Fuvest

A Fuvest, responsável pelo ingresso na USP (Universidade de São Paulo), definiu que a lista de leitura obrigatória para o vestibular de 2026 será composta exclusivamente por obras de autoras mulheres.

De acordo com a fundação, a iniciativa tem como objetivo valorizar a contribuição das mulheres na literatura. Maria Arminda do Nascimento Arruda, presidente do Conselho Curador da Fuvest e vice-reitora da USP, ressaltou que muitas dessas escritoras tiveram suas produções marginalizadas ao longo dos anos simplesmente por serem mulheres.

Para destacar essas autoras, a Fuvest incluiu na seleção livros de escritoras brasileiras e estrangeiras, como Conceição Evaristo e Paulina Chiziane, cujas obras serão exigidas na segunda fase do exame.

Confira as autoras dos livros obrigatórios da Fuvest e suas respectivas obras:

Nísia Floresta – “Opúsculo Humanitário” (1853) 

Nísia Floresta (1810-1885) foi uma escritora, educadora e pioneira do feminismo no Brasil. Defensora da educação feminina e dos direitos das mulheres, ela abordou temas como igualdade de gênero, abolicionismo e a valorização dos povos indígenas em seus escritos.

Narcisa Amália – “Nebulosas” (1872) 

Narcisa Amália (1852-1924) foi uma escritora, poetisa e jornalista brasileira, reconhecida como a primeira mulher a viver profissionalmente da escrita no Brasil. Era defensora da abolição da escravatura, dos direitos das mulheres e da liberdade de expressão.

Júlia Lopes de Almeida – “Memórias de Martha” (1899) 

Júlia Lopes de Almeida (1862-1934) foi uma escritora, cronista e dramaturga brasileira, sendo uma das precursoras da literatura infantil no Brasil. Apesar de seu talento e relevância, foi excluída da lista de fundadores da Academia Brasileira de Letras, devido ao fato de ser mulher.

Rachel de Queiroz  – “Caminho de Pedras” (1937) 

Rachel de Queiroz (1910-2003) foi uma escritora, jornalista e dramaturga, conhecida por ser a primeira mulher a integrar a Academia Brasileira de Letras. Tem uma obra marcada pelo regionalismo e pelo engajamento social, retrata realidade do sertão nordestino e as dificuldades enfrentadas por suas personagens, especialmente as mulheres.

Sophia de Mello Breyner Andresen – “O Cristo Cigano” (1961) 

Sophia de Mello Breyner Andresen (1919-2004) foi uma poetisa e escritora portuguesa, considerada uma das mais importantes figuras da literatura de Portugal no século 20. Foi a primeira mulher a receber o Prêmio Camões, o mais prestigioso da literatura em língua portuguesa.

Lygia Fagundes Telles – “As Meninas” (1973)

Lygia Fagundes Telles (1923-2022) é considerada uma das maiores autoras da literatura brasileira. Sua obra transita entre o realismo e o fantástico, explorando temas como a condição feminina, a repressão política e os dilemas psicológicos de seus personagens. Foi membro da Academia Brasileira de Letras e vencedora do Prêmio Camões.

Paulina Chiziane – “Balada de Amor ao Vento” (1990)

Moçambicana, Paulina Chiziane nasceu em 1955 e se tornou a primeira mulher a publicar um romance em seu país. Sua obra destaca-se por abordar questões como a condição feminina e os conflitos culturais e sociais de Moçambique. Em 2021, foi a primeira mulher africana a receber o Prêmio Camões.

Conceição Evaristo – “Canção para Ninar Menino Grande” (2018)

Romancista, poeta e contista brasileira, Conceição Evaristo, nascida em 1946, já foi homenageada como Personalidade Literária do Ano pelo Prêmio Jabuti 2019 e vencedora do Prêmio Jabuti 2015. Em obras que misturam realidade e ficção, o elemento principal das escrevivências da autora é a narrativa das mulheres negras.

Djaimilia Pereira de Almeida – “A Visão das Plantas” (2019)

Nascida em Angola em 1982, Djaimilia Pereira de Almeida é uma escritora e ensaísta portuguesa, conhecida por sua prosa poética e por explorar temas como identidade, memória, colonialismo e pertencimento. Sua obra transita entre a ficção e a reflexão sobre a história e as relações entre Portugal e África.

Conheça também a lista de leitura obrigatória da Fuvest dos próximos anos:

 2027 

  • “Opúsculo Humanitário” (1853) – Nísia Floresta 
  • “Nebulosas” (1872) – Narcisa Amália 
  • “Memórias de Martha” (1899) – Julia Lopes de Almeida 
  • “Caminho de Pedras” (1937) – Rachel de Queiroz 
  • “A Paixão Segundo G. H.” (1964) – Clarice Lispector 
  • “Geografia” (1967) – Sophia de Mello Breyner Andresen 
  • “Balada de Amor ao Vento” (1990) – Paulina Chiziane 
  • “Canção para Ninar Menino Grande” (2018) – Conceição Evaristo 
  • “A Visão das Plantas” (2019) – Djaimilia Pereira de Almeida 

 2028 

  • “Conselhos à Minha Filha” (1842) – Nísia Floresta 
  • “Nebulosas” (1872) – Narcisa Amália 
  • “Memórias de Martha” (1899) – Julia Lopes de Almeida 
  • “João Miguel” (1932) – Rachel de Queiroz 
  • “A Paixão Segundo G. H.” (1964) – Clarice Lispector 
  • “Geografia” (1967) – Sophia de Mello Breyner Andresen 
  • “Balada de Amor ao Vento” (1990) – Paulina Chiziane 
  • “Canção para Ninar Menino Grande” (2018) – Conceição Evaristo 
  • “A Visão das Plantas” (2019) – Djaimilia Pereira de Almeida 

A partir de 2029, livros de autores homens voltam a ser cobrados na prova da Fuvest. Machado de Assis, Luís Bernardo Honwana e Érico Veríssimo são os primeiros a aparecer — sendo “Incidente de Antares” a primeira obra de literatura fantástica a ser inserida no vestibular. 

Fuvest 2026: confira a lista de livros obrigatórios

Source link

Compartilhar artigo:

Edit Template
© 2025 Criado com complementos Radar news 24H