Fundador da montadora chinesa GWM, Jack Wey se reuniu com Lula na China e o convidou para a inauguração da fábrica da empresa em Iracemápolis (SP), prevista para julho deste ano. Após investir R$ 4 bilhões entre 2022 e 2026 no lançamento da marca e na reativação da planta localizada no interior paulista, que anteriormente era operada pela Mercedes-Benz, a GWM anunciou que aportará outros R$ 6 bilhões entre 2027 e 2032.
“Estivemos na China com o presidente Lula e com o nosso chairman, fundador da GWM, que o convidou para participar da inauguração da fábrica em São Paulo. Como queremos contar com a presença do presidente, a definição do dia da cerimônia dependerá da agenda presidencial”, afirmou o diretor de Relações Institucionais da GWM, Ricardo Bastos.
De acordo com Bastos, o plano é produzir todos os modelos da GWM na fábrica de Iracemápolis e distribuí-los por meio da rede de concessionárias no país.
Em abril deste ano, a GWM lançou no Brasil o Tank 300, um veículo híbrido plug-in [carro que combina motor elétrico e motor a combustão, podendo ser recarregado em tomadas elétricas] com características off-road. Para 2025, estão previstos o lançamento de mais um SUV e de uma picape voltada ao setor agropecuário, com versões a diesel e híbridas plug-in. “Identificamos que, no segmento agro, o veículo adequado é o diesel, mas também não deixaremos de oferecer versões híbridas plug-in”, disse Bastos.
A montadora também planeja lançar, ainda em 2025, um SUV urbano de luxo, o Wey 07. Segundo Bastos, o objetivo é disputar espaço no segmento premium. “Vamos brigar no segmento de alto padrão no Brasil com veículos alemães”, afirmou.
A empresa já comercializa no Brasil o Haval H6, um SUV médio disponível em versões híbridas autorrecarregáveis (HEV) e híbridas plug-in (PHEV).