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Marcola não participou de articulações entre PCC e CV, diz advogado

São Paulo — Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, apontado pela Justiça como líder máximo do Primeiro Comando da Capital (PCC), não participou das articulações que levaram a uma trégua e, depois, a um rompimento entre a facção paulista e o Comando Vermelho (CV), afirmou Felipe Kirchner Bello, advogado do preso, ao Metrópoles.

“Não tem a mínima possibilidade de ele ter participado dessas articulações até porque ele não é líder de nenhuma facção”, disse Kirchner, que considera “praticamente impossível isso acontecer”.

“Qualquer imputação de que ele exerce influência sobre fatos ocorridos no exterior carece de lastro fático e jurídico, representando uma perigosa especulação que reforça estigmas sem qualquer base em elementos probatórios concretos”, afirmou o advogado em nota.

Regime Disciplinar Diferenciado

Conforme Kirchner, Marcola está há mais de seis anos no Regime Disciplinar Diferenciado (RDD) em presídio federal, “onde cumpre pena em condições extremamente severas, que se assemelham, na prática, a um regime de isolamento perpétuo”.

O defensor destacou que o preso passa 22 horas por dia sozinho em uma cela fechada. Nas duas horas que tem direito a banho de sol, Marcola também não tem contato com nenhum outro detento. O único vínculo dele com o mundo exterior se restringe aos familiares e à equipe jurídica – contatos que são monitorados e gravados na íntegra pelas autoridades penitenciárias, afirmou o advogado.

Não há prazo para que Marcola deixe o RDD. O regime foi renovado recentemente. “Justificam sempre com a mesma coisa, como [preservação da] ordem pública”, afirmou.


Trégua entre PCC e CV

  • PCC e CV firmaram uma trégua em fevereiro deste ano, conforme revelado pelo Metrópoles.
  • O acordo teria sido costurado desde o ano passado, após anos de uma guerra violenta que resultou em centenas de mortes dentro e fora dos presídios.
  • As facções, que já tiveram relações amistosas no passado, romperam em 2016, por conta de uma disputa territorial pela fronteira do Paraguai.
  • Elas teriam unido forças para pressionar o governo a flexibilizar as regras do Sistema Penitenciário Federal (SPF), onde seus principais líderes estão encarcerados sob rígidas restrições.
  • Apenas dois meses depois, no entanto, a aliança chegou ao fim. “Salves” divulgado pelas facções orientam seus membros sobre proceder com o encerramento da trégua.
  • “O PCC é nosso inimigo declarado, a guerra é sem fim até a última gota de sangue. Não queremos ideia nenhuma com esta organização”, diz um comunicado divulgado pelo CV.
  • “Assim como chegamos a um consenso na aliança, o término ocorreu com respeito e humildade por ambas as partes, reconhecendo os pontos cruciais que envolvem todos os lados”, diz um “salve” do PCC.
  • O Ministério Público de São Paulo (MPSP) confirmou a autenticidade dos comunicados e apontou que eles estão sendo difundidos em diversos estados.

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