Quer fazer parceria comigo? Agende uma ligação

Popular Posts

Dream Life in Paris

Questions explained agreeable preferred strangers too him her son. Set put shyness offices his females him distant.

Categories

Edit Template

Marinho vê “vício formal” e quer sustar aumento no IOF feito por Lula

O líder da oposição no Senado, senador Rogério Marinho (PL-RN), apresentou Projeto de Decreto Legislativo (PDL) para sustar, os efeitos dos Decretos 12.466 e 12.467, editados nos dias 22 e 23 de maio pelo governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Os dispositivos, editados pela equipe econômica de Lula aumentavam as alíquotas do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) sobre crédito, câmbio e remessas ao exterior.

Marinho usou como fundamento do PDL o art. 49, V, da Constituição. Na justificativa, o senador contestou que as medidas, mesmo com os recuos, desconsideram o impacto sobre a política monetária e cambial. Ele também considerou que há vício formal e material nos atos normativos.

Para Marinho, o governo extrapolou a natureza extrafiscal e regulatória do imposto ao adotá-lo como medida central para o equilíbrio fiscal de curto prazo, “o que reduziria a necessidade de contingenciamento por meio de medida puramente arrecadatória”, disse.

“Não se trata de mera divergência sobre política tributária, mas sim de um vício formal e material nos atos normativos, que impõem ônus fiscal bilionário à economia, prejudicam a competitividade das empresas brasileiras, penalizam investimentos no exterior e comprometem a credibilidade da política econômica”, afirmou Rogério Marinho em trecho da justificativa do PDL.

Três vezes

Segundo alega no PDL, os decretos impuseram um reajuste superior a três vezes nas alíquotas cobradas de pessoas jurídicas e nas operações de câmbio; para investidores, a taxa saltou de 0,38% para 3,5%, praticamente dez vezes mais. A mudança, destaca Rogério Marinho, foi publicada sem qualquer prazo para adaptação, o que deixou os agentes econômicos impossibilitados de ajustar seus sistemas de arrecadação.

Leia também
  • Brasil

    Governo Lula se enreda em nova crise com ruído em torno do IOF
  • Negócios

    Mercado mostrou quem manda no país, diz economista sobre recuo no IOF
  • Economia

    Galípolo: Haddad enfrenta “trilemas”, mas agiu rápido com recuo no IOF
  • Brasil

    Líder da oposição quer convocar Haddad para explicar aumento do IOF

“Dessa forma, a arrecadação esperada é da ordem de R$ 20,5 bilhões neste ano e R$ 41 bilhões no próximo. Nota-se que a arrecadação do IOF no ano de 2024 foi de R$ 68,8 bilhões. Assim, as normas em questão propõem aumento de mais de 60% na arrecadação do IOF, o que claramente extrapola a natureza extrafiscal e regulatória deste imposto”, considera o líder da oposição.

Recuo

O anúncio do decreto que altera o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), tributo que incide sobre operações de crédito, câmbio e seguro, provocou repercussão negativa no mercado financeiro: o Ibovespa apresentou retração, com baixa foi de 0,44%, o que fez o indicador fechar com 137.272 pontos. O dólar registrou alta de 0,32% e encerrou valendo R$ 5,66.

Por causa dessa repercussão, o governo decidiu revogar parte das mudanças anunciadas. No entanto, ainda são consideradas insuficientes pela oposição.

Um dos recuos diz respeito às aplicações de investimentos de fundos nacionais no exterior. Originalmente, a alíquota para tal movimentação era zero. Com as mudanças anunciadas nessa quinta, foi implementada a taxação equivalente a 3,5%. Com o recuo divulgado, o IOF volta, portanto, a não incidir sobre esse tipo de transação.

O segundo ponto refere-se à cobrança de IOF sobre remessas ao exterior por parte de pessoas físicas. O Ministério da Fazenda esclareceu que as remessas destinadas a investimentos continuarão sujeitas à alíquota atualmente vigente de 1,1% – ou seja, sem alterações.

Os pontos do decreto revogados foram publicados nesta sexta-feira (23/5) no Diário Oficial da União (DOU).

Link da fonte

Compartilhar artigo:

Edit Template
© 2025 Criado com complementos Radar news 24H