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Médico réu por colocar fogo na mãe pesquisou sobre morte de artistas

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) encontrou no celular do ex-médico Lauro Estevão Vaz, acusado de causar o incêndio que matou a própria mãe, uma pesquisa no YouTube sobre “mortes trágicas de artistas”. A informação consta no processo que tornou Lauro réu pela morte de Zely Alves Curvo, 94 anos. Em maio de 2024, a idosa morreu dentro do quarto de um apartamento em Águas Claras durante um incêndio no imóvel.

Este mês, após um ano do caso, o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) definiu que Lauro será julgado pelo Tribunal do Júri, acusado de ter provocado o fogo no apartamento.

Segundo o processo, uma das testemunhas informou que foi encontrado um tíner no carro de Lauro na época do incêndio. O TJDFT determinou que Lauro será julgado pelo crime de feminicídio praticado contra pessoa maior de 60 anos e em vulnerabilidade física.

Incêndio em apartamento

O incêndio que matou Zely, moradora no Residencial Monet em Águas Claras, teria sido provocado por Lauro em 31 de maio de 2024. Declarações de testemunhas e o laudo pericial criminal elaborado pelo Corpo de Bombeiros Militar (CBMDF) revelaram que as chamas iniciaram no quarto em que a idosa estava acamada.

Ainda segundo o processo, quando as chamas foram extintas, o corpo de Zely estava carbonizado. Lauro, que chegou ao local próximo ao meio-dia, olhou o corpo da mãe e depois foi embora.

Em depoimento, Lauro declarou que tinha uma boa relação com Zely e cuidava dela desde de 2021. Ele confirmou que, em decorrência de um AVC sofrido em 2022, a mãe ficou acamada e com demências. O acusado também admitiu que deixou a idosa sozinha e com aparelhos elétricos ligados para levar a ex-namorada ao trabalho e ir à academia.

Ele ainda declarou que recebeu várias ligações desconhecidas e retornou ao apartamento devido à insistência. Após o incêndio, Lauro retornou ao apartamento para pegar carnes e roupas, mas negou ter alterado a cena do crime e alegou que não havia isolamento policial quando entrou no imóvel.

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Zely Alves Curvo, 94 anos, morreu em incêndio no Residencial Monet, em Águas Claras

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Crime ocorreu na manhã de 31 de maio de 2024

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Vítima tinha 94 anos e estava acamada

Hugo Barreto/Metrópoles @hugobarretophoto

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Vítima morava no apartamento com o filho, o ex-médico Lauro Estevão Vaz

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Ele não estava no imóvel no momento do incêndio

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Ocorrência mobilizou equipes do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF)

Hugo Barreto/Metrópoles @hugobarretophoto

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Devido às chamas, dois andares do condomínio precisaram ser esvaziados

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Animais de estimação também precisaram ser resgatados

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Ocorrência mobilizou equipes do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF)

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Ocorrência mobilizou equipes do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF)

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Ocorrência mobilizou equipes do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF)

Hugo Barreto/Metrópoles @hugobarretophoto

Acusado se exaltou em visita à mãe

Em maio de 2023, Zely ficou internada no Hospital Militar da Área de Brasília (HMab), devido a um acidente vascular cerebral (AVC) sofrido quatro meses antes. A unidade de saúde deu alta para a idosa, mas Lauro se recusava a levá-la para casa. Em uma das visitas do ex-médico à mãe, ele se exaltou, a polícia foi chamada, e ele acabou detido.

Cassação por abuso sexual

Lauro é médico ginecologista. Ele foi condenado em primeira e segunda instâncias após ser acusado por duas pacientes de tocá-las indevidamente durante exames clínicos, entre 2009 e 2010, no Centro de Saúde nº 1, em São Sebastião (DF).

À época, uma delas tinha 17 anos e estava grávida. Ele também teve o registro cassado pelo Conselho Regional de Medicina do Distrito Federal (CRM-DF).

 

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