Lucy Bronze, eleita a melhor do mundo em 2020, falou pela primeira vez sobre o diagnóstico do Transtorno do Espectro Autista (TEA) e TDAH. A zagueira de 33 anos do Chelsea definiu que o laudo o principal responsável pela sua longevidade no futebol.
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“Tendo crescido como uma criança incompreendida, não quero isso para mais ninguém. As pessoas sempre dizem: ‘você é tão apaixonada por futebol’. Não sei se eu diria que sou apaixonada. Sou obcecada. Esse é o meu autismo“, disse Bronze, em entrevista à TV inglesa BBC.
“Algumas das outras garotas vão ficar tipo: ”Você tem certeza que tem 33 anos? Por que não para?’ É só meu superpoder”, completou.



Harriet Lander – Chelsea FC/Chelsea FC via Getty Images
Catherine Ivill – FIFA/FIFA via Getty Images
Justin Setterfield – FIFA/FIFA via Getty Images
O diagnóstico
- Lucy Bronze recebeu o diagnóstico do TEA aos 30 anos, em 2021.
- A jogadora teve dificuldade em se comunicar com outras pessoas no início da carreira. “Eu apenas observava Jill (companheiro de seleção inglesa) e pensava: ‘Ela fala com todo mundo, o que ela está fazendo? Vou copiar isso um pouco’”, disse.