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Mello Araújo sobre estacionamento no Minhocão: “Não faço nada sozinho”

São Paulo — O vice-prefeito de São Paulo, coronel Mello Araújo (PL) (foto em destaque), afirmou não ter tomado sozinho a decisão de testar um bolsão de estacionamento em um trecho sob o Elevado Presidente João Goulart, conhecido como Minhocão, na região central da capital. O coronel está pela primeira vez ocupando o cargo de prefeito interino, em meio à viagem de Ricardo Nunes (MDB) à Ásia.

“Não decido nada. Todas as coisas que estão acontecendo o Ricardo [Nunes] está ciente. […] Eu sou militar. Não vou dar um passo sem ciência do prefeito. Teve reunião antes. O Ricardo até entendia que talvez um jardim fosse melhor. Mas decidimos experimentar o estacionamento. De repente, pode ser um misto de tudo. A gente pode fazer um bolsão e em outro trecho, um jardim”, afirmou Mello Araújo ao Metrópoles.


Mudanças no Minhocão

  • Desde a segunda-feira (28/4), a prefeitura passou a instalar, de forma experimental, um estacionamento no canteiro central sob o viaduto da rua Amaral Gurgel, entre os cruzamentos com as ruas General Jardim e Major Sertório.
  • De acordo com o prefeito interino, o objetivo da intervenção é achar alternativas para diminuir o descarte irregular de lixo embaixo do Minhocão. A oposição, no entanto, classifica a medida de higienista, com o intuito de retirar os moradores de rua que vivem sob o viaduto.
  • O início das obras gerou reações negativas de movimentos ligados ao cicloativismo e vereadores da oposição, que alegam que a iniciativa vai retirar a ciclovia que passa pelo local, o que a prefeitura nega.
  • “A gente pegou um pedaço, tem uma calçada larga que sobrou para ciclovia. Então não atrapalha em nada. A ciclovia permanece. Agora, tem a turma que para tudo reclama. Ninguém falou que não ia ter ciclovia”, disse o prefeito interino.

Fotos feitas no local mostram trechos da ciclovia que passa no local apagados (veja abaixo). De acordo com o coronel, a ciclovia será repintada. A prefeitura informou ainda que o objetivo é avaliar a viabilidade da medida e que outras ideias podem ser testadas.

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Obras da Prefeitura de São Paulo para a instalação de um bolsão de estacionamento embaixo do viaduto do Minhocão

Murilo Azevedo

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Obras da Prefeitura de São Paulo para a instalação de um bolsão de estacionamento embaixo do viaduto do Minhocão

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Obras da Prefeitura de São Paulo para a instalação de um bolsão de estacionamento embaixo do viaduto do Minhocão

Murilo Azevedo

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Obras da Prefeitura de São Paulo para a instalação de um bolsão de estacionamento embaixo do viaduto do Minhocão

Murilo Azevedo

Reações

Os vereadores Nabil Bonduki (PT) e Renata Falzoni (PSB) afirmam que vão entrar com uma Ação Civil Pública na Justiça contra a instalação do estacionamento. A ação vai argumentar que a iniciativa fere diretrizes de mobilidade sustentável previstas no Plano diretor, privilegiando veículos individuais ao transporte coletivo e à mobilidade ativa.

Os parlamentares ainda alegam que o Plano Diretor definem como uma das “ações estratégicas do Sistema Viário a serem tomadas pelo Poder Público a ‘redução do espaço de estacionamentos de automóveis para implantação de estrutura cicloviária e ampliação de calçadas’.

Outro problema apontado é que há um corredor de ônibus na via, o que pode dificultar a entrada e saída de veículos no futuro estacionamento.

Renata Falzoni também protocolou requerimento na Comissão de Trânsito, Transporte e Atividade Econômica, para que um ofício seja enviado à prefeitura com uma série de questionamentos sobre o bolsão.

Além disso, a medida causou reação na sociedade civil. A Associação dos Ciclistas Urbanos de São Paulo emitiu nota repudiando a decisão da prefeitura de “remover uma ciclovia consolidada no Minhocão”.

De acordo com o movimento, ação “representa uma política carrocrata, higienista e contra a mobilidade ativa. Uma forma de alocação de recursos públicos para mais espaço a carros, com expulsão da população em situação de rua e sem prever políticas de acolhimento”.

Ativistas também estão organizando uma “bicicletada extraordinária” na noite desta terça-feira (29/4). O ato sairá da Praça do Ciclista, na Avenida Paulista, e irá até o local onde a obra do bolsão está sendo feita.

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