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“Mentira é um veneno político“, diz Cármen Lúcia em julgamento

A ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou, nesta terça-feira (6), que a “mentira é um veneno político plantado socialmente e amplamente divulgado pelas plataformas”.

A fala ocorreu durante o julgamento da Primeira Turma do STF em que se decidiu por tornar réus denunciados pela Procuradoria-Geral da República (PGR) sobre a suposta trama golpista de 2022. Agora, tornaram-se réus mais sete investigados, apontados como integrantes do chamado “núcleo 4” do plano.

Para a ministra, a desinformação “não é um caminho, é um instrumento, é o meio que se vale para destruir a confiabilidade institucional da qual vive a democracia e as instituições e, depois de tudo contaminado, cai fácil qualquer estrutura democrática e institucional”.

“Virou um bem, paga-se por isso. Tem quem ganhe. É a mentira como commodity para comprar a antidemocracia. Por isso, para mim não é só um meio, mas um instrumento para se tornar um fim. A mentira tem sido usada como instrumento específico para finalidade, como preciso de uma arma para um assassinato que eu resolvo, ou como um veneno. A mentira é um veneno político plantado socialmente e exponencialmente divulgado pelas plataformas”, prosseguiu a magistrada.

Julgamento do “núcleo 4”

Nesta terça-feira (6), os cinco ministros da Turma — Cristiano Zanin (presidente), Alexandre de Moraes (relator), Cármen Lúcia, Luiz Fux e Flávio Dino — votaram por unanimidade para acolher a denúncia contra os sete acusados do núcleo 4.

Veja quem são os denunciados:

  • Ailton Gonçalves Moraes Barros, major da reserva;
  • Ângelo Martins Denicoli, major da reserva;
  • Carlos Cesar Moretzsohn Rocha, presidente do Instituto Voto Legal (IVL);
  • Giancarlo Gomes Rodrigues, subtenente;
  • Guilherme Marques de Almeida, tenente-coronel;
  • Marcelo Araújo Bormevet, policial federal;
  • Reginaldo Vieira de Abreu, coronel.

De acordo com a denúncia da PGR, o núcleo 4 realizava “operações estratégicas de desinformação” e teriam divulgado notícias falsas sobre as eleições, além de orquestrar ataques virtuais a instituições e autoridades.

Os sete são acusados de tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, tentativa de golpe de Estado, envolvimento em organização criminosa armada, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado.

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