O ministro da Advocacia-Geral da União (AGU), Jorge Messias, usou as redes sociais neste sábado (17) para elogiar o trabalho da polícia federal (PF), após a prisão de Marcos Roberto de Almeida, o Tuta, líder do PCC e apontado como substituto de Marcola na facção.
Em publicação no X, o ministro aproveitou a oportunidade para apoiar a proposta de emenda à Constituição (PEC) da Segurança Pública.
“Com a aprovação da PEC da Segurança Pública, teremos ainda mais integração de dados e uma coordenação mais eficaz. É preciso dar paz e tranquilidade aos cidadãos e cidadãs em nosso país”, disse o ministro.
A PEC é uma das prioridades para o governo federal no Congresso Nacional em 2025.
A proposta foi entregue em ato simbólico ao Congresso Nacional no final de abril. Na ocasião, o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), afirmou que vai dar celeridade à tramitação da proposta.
A PEC da Segurança tem sofrido resistência por parte dos governadores de oposição, sob o argumento de que a medida interfere na autonomia dos estados sobre a temática da segurança pública.
Prisão de Tuta
A Polícia Federal prendeu neste sábado Marcos Roberto de Almeida, o Tuta, líder do PCC e apontado como substituto de Marcola na facção. A prisão aconteceu na Bolívia.
A informação foi confirmada pela CNN com fontes na PF.
Uma ação coordenada entre a Polícia Federal brasileira e a Fuerza Especial de Lucha contra el Crimen (FELCC) da Bolívia resultou na prisão de Tuta na tarde desta sexta-feira (16) em Santa Cruz de la Sierra. Ele foi detido sob a acusação de utilizar documento de identificação falso.
Segundo a PF, Tuta foi condenado no Brasil por associação criminosa e lavagem de capitais, com uma pena superior a 12 anos. Seu nome constava na Lista de Difusão Vermelha da Interpol, um alerta internacional para a localização e prisão de indivíduos procurados em diversos países.
No momento, o líder do PCC permanece sob a custódia das autoridades bolivianas. Ele aguarda a confirmação formal de sua identidade e os trâmites legais que podem resultar em sua extradição para o Brasil, onde deverá cumprir a pena imposta pela justiça brasileira.