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Ministério ignora STF e menino não recebe remédio para doença mortal

Mesmo com a decisão do ministro Luiz Fux e do plenário do Supremo Tribunal Federal (STF), o Ministério da Saúde não ofereceu o tratamento com Elevidys para Paulo Azevedo Soares Varela (foto em destaque), 6 anos e 11 meses. Diagnosticado com Distrofia Muscular de Duchenne, uma doença genética rara e degenerativa, o menino depende do medicamento de R$ 17 milhões para ter chance de sobreviver. Desde novembro de 2024, o garoto conquistou o direito à terapia.

Veja:

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O menino nasceu com Duchenne, uma doença degenerativa

Para ter chance de sobreviver, Paulo precisa do tratamento com um medicamento de R$ 17 milhões
O ministro do STF Luiz Fux determinou o tratamento pelo SUS
No entanto, segundo a família, o Ministério da Saúde ainda não programou a aplicação do medicamento
A Anvisa liberou o tratamento, mas impôs uma idade limite para o acesso
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Mesmo com decisão da Justiça, Paulo não teve acesso ao tratamento para tratar uma doença rara mortal

Material cedido ao Metrópoles

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O menino nasceu com Duchenne, uma doença degenerativa

Material cedido ao Metrópoles

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Para ter chance de sobreviver, Paulo precisa do tratamento com um medicamento de R$ 17 milhões

Material cedido ao Metrópoles

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O ministro do STF Luiz Fux determinou o tratamento pelo SUS

Material cedido ao Metrópoles

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No entanto, segundo a família, o Ministério da Saúde ainda não programou a aplicação do medicamento

Material cedido ao Metrópoles

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A Anvisa liberou o tratamento, mas impôs uma idade limite para o acesso

Material cedido ao Metrópoles

 

Paulo comema o aniversário de 7 anos nesta sexta-feira (16/5) e corre contra o tempo. “Crianças entre 4 e 7 anos com Distrofia Muscular de Duchenne estão autorizadas por decisão judicial a receber o medicamento Elevidys, o único capaz de frear essa doença cruel”, pontuou a mãe do menino, Emanuelle de Azevedo Soares Varela, 38. Segundo a família, o Ministério da Saúde não apresentou uma data para a aplicação do medicamento.

“Cada dia sem o remédio é um dia a menos de movimento, de vida, de esperança. Essa doença mata aos poucos. Negar esse tratamento é negar o direito à vida! Como pais de Paulo nos sentimos impotentes diante dessa situação. Lutamos um ano inteiro para ganharmos na Justiça o direito de Paulo viver mais e melhor. Agora, temos que lutar para que o Ministério da Saúde cumpra”, afirmou Emanuelle.

Em dezembro de 2024, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o uso da terapia gênica no Brasil para tratar crianças deambuladores, que ainda conseguem caminhar, de quatro a sete anos, com diagnóstico de Duchenne. O órgão de controle não liberou o tratamento para pacientes com idades superiores. Por isso, a família de Paulo está apreensiva e corre contra o tempo para conseguir que o ministério cumpra a decisão.

A Distrofia de Duchenne é uma doença neuromuscular genética. É um distúrbio degenerativo progressivo e irreversível no tecido muscular, em especial a musculatura esquelética, que recobre totalmente o esqueleto e está presa aos ossos. A doença afeta a musculatura cardíaca e o sistema nervoso.

Entenda o caso

  • Em agosto de 2024, o ministro Gilmar Mendes, do STF, suspendeu todas as decisões liminares que obrigavam a União a comprar o remédio Elevidys.
  • O ministro colocou duas exceções para a compra: decisões proferidas por ministros do STF e decisões concedidas em favor de crianças que completem 7 anos nos próximos seis meses.
  • Após a família de Paulo Varela acionar o STF, o ministro Luiz Fux classificou a doença como “grave” e “catastrófica”, e pediu tratamento imediato da criança.
  • O Ministério da Saúde solicitou 90 dias para a compra da medicação, a partir de 6 dezembro.
  • O juiz Charles Renaud Frazão de Moraes, da 21ª Vara Federal Cível do Distrito Federal, determinou que a União comprove o cumprimento da decisão do STF.
  • Em 14 de abril de 2025, após novo recurso da União, o caso de Paulo foi levado para o plenário do STF. E novamente, a suprema corte determinou a aplicação do medicamento.

Outro lado

O Metrópoles entrou em contato com Ministério da Saúde sobre o caso. O espaço segue aberto para manifestações da pasta.

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