Começou na madrugada desta quarta-feira (7/5), às 5h (horário de Brasília), a missa “Pro Eligendo Romano Pontifice” na Basílica de São Pedro, no Vaticano. A celebração antecede a abertura oficial do conclave, processo reservado à escolha do novo chefe da Igreja Católica, que sucederá o papa Francisco.
Todos os cardeais com direito a voto participam da missa, que tem caráter solene e marca o início das atividades do dia em que se inicia o isolamento dos eleitores.
Acompanhe ao vivo:
No período da tarde, os cardeais seguirão em procissão até a Capela Sistina. É lá que todas as etapas da eleição papal serão realizadas, incluindo as votações. Assim que estão reunidos, os cardeais fazem um juramento individual, no qual prometem manter absoluto sigilo sobre o processo e, quando um deles for o eleito, conduzir a Igreja Católica com fidelidade.
O conclave começa oficialmente também nesta quarta. Segundo o porta-voz do Vaticano, Matteo Bruni, as votações começam por volta das 11h30 (horário de Brasília), e a primeira fumaça — sinal simbólico do resultado — deve sair da chaminé da Capela Sistina somente após as 14h.
Leia também
-
Mundo
Conclave: Vaticano inicia processo de escolha do novo papa
-
Mundo
Conclave: quantos votos são necessários para definir um novo papa
-
Distrito Federal
O que a Arquidiocese de Brasília espera do conclave para eleger papa
-
Mundo
“Extra omnes”: Vaticano explica significado do isolamento no conclave
A fumaça é o principal indicativo visual do andamento das votações. Se for preta, significa que nenhum candidato recebeu os votos necessários para ser eleito. A fumaça branca, por sua vez, indica que a Igreja Católica já tem um novo pontífice.
Nos dias seguintes ao início do conclave, a expectativa é de que a fumaça seja visível duas vezes ao dia, nos períodos de manhã e tarde. Os horários previstos são entre 5h30 e 7h e entre 12h30 e 14h (horários de Brasília). Esses são os momentos em que a fumaça sairá da chaminé, caso o resultado de alguma rodada de votação seja anunciado.
O processo de eleição de um papa exige maioria qualificada de dois terços dos votos, e, por tradição, ocorre em total isolamento, com os cardeais eleitores permanecendo dentro do Vaticano até o fim do conclave.