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Moradores abraçam árvores e impedem derrubada de bosque no DF. Vídeo

Moradores da Quadra 2 do Setor Norte do Gama, no Distrito Federal, impediram a derrubada de um bosque localizado na região. Segundo o grupo, o Governo do Distrito Federal (GDF) pretende construir um Centro de Atenção Psicossocial (Caps) no local. Manifestantes abraçaram árvores, na manhã desta quinta-feira (13/3), para evitar a operação.

Ao Metrópoles o fisioterapeuta Sérgio Ricardo de Sousa Oliveira, 53 anos, disse que mora há 40 anos na região. Segundo ele, o bosque é utilizado como espaço de lazer. Inclusive, conforme relatou, a área, antes abandonada, tem sido cuidada e preservada por moradores há décadas.

De acordo com Sérgio, os habitantes do endereço não são contra o Caps: “Concordamos com a construção, mas existem outros lugares [no Gama] onde [o Caps] pode ser construído. Se não houvesse outro lugar, não teria problema algum, mas não é o caso”, explicou o fisioterapeuta.

Ação popular

À reportagem a secretária executiva Lucia Lima Riberio da Silva, 39 anos, contou que os moradores que vivem no endereço tomaram conhecimento do processo licitatório, que garantiu a derrubada, no fim de 2024.

À época, se organizaram, fizeram um abaixo-assinado – somando 241 assinaturas, e moveram uma ação popular contra a Secretaria de Saúde, Novacap e Distrito Federal.

Com a ação, conseguiram na Justiça uma liminar para impedir a derrubada. Contudo, o documento logo foi suspenso e a destruição pode acontecer.

Na manhã desta quinta-feira (13/3), servidores da Novacap, escoltados por policiais militares, foram ao endereço para a iniciar a retirada das árvores. Com a chegada das equipes, moradores organizaram a manifestação.

“O advogado da Novacap queria que deixássemos o bosque, mas os moradores não saíram. Conversei com o representante da Novacap que estava no local e pedi para que esperassem pelo menos o processo ser finalizado. Conseguimos mais 20 dias para tentar reverter a situação. Estamos tentando por todos os meios. Cuidamos do bosque há anos. Existem terrenos baldios no Gama onde o Caps pode ser construído”, declarou Lúcia.

“Os moradores que cuidam [do bosque,] são antigos, que moram aqui há mais de 60 anos. Como exemplo, posso citar um nome do seu Carlos Dias. Ele tem 87 anos e mora aqui no Setor Norte, no Conjunto H, há 58 anos. Durante muito tempo ele preserva o bosque. Muitos idosos que moram aqui têm essa história de preservação com o local”, finalizou a secretária executiva.

Conheça o bosque:

O outro lado

Em nota, a Novacap informou que “no momento, aguarda a decisão do Ministério Público (MPDFT) sobre a construção do novo Centro de Atenção Psicossocial (Caps) na área destinada”. “O prazo é de 20 dias. A Companhia esclarece que não destina área para a construção de obras”, explicou a pasta.

À reportagem o MPDFT disse que “ação tramita perante a Promotoria de Justiça de Defesa do Meio Ambiente e Patrimônio Cultural (Prodema), que apenas se manifesta a respeito do tema, mas a decisão é judicial”. “Nas ações populares, o Ministério Público atua apenas como fiscal da lei”, disse o órgão.

“A ação já teve decisão da Vara do Meio Ambiente autorizando a continuidade das obras e suspendendo a liminar que havia paralisando a construção do Caps, e logo após recurso dos moradores que também foi negado pelo Tribunal de Justiça do DF e Territórios (TJDFT)”, concluiu.

O Metrópoles tentou contatar a Administração do Gama, mas não obteve retorno até a última atualização do texto. O espaço segue aberto para futuras manifestações.

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