Quer fazer parceria comigo? Agende uma ligação

Popular Posts

Dream Life in Paris

Questions explained agreeable preferred strangers too him her son. Set put shyness offices his females him distant.

Categories

Edit Template

Moraes transformou Gilson Machado na nova “Debora do batom”

A espetaculosa operação da Polícia Federal, que resultou na prisão do ex-ministro de Jair Bolsonaro e na quase prisão do delator coronel Mauro Cid, só serviu para dar fôlego ao repertório dos bolsonaristas sobre perseguição política, avaliam aliados do ex-presidente.

O ministro Alexandre de Moraes determinou a prisão de Gilson Machado por suspeita de ter procurado a embaixada de Portugal para conseguir acelerar um suposto pedido de cidadania para Mauro Cid – o delator que pode colocar Bolsonaro, a quem o ex-ministro é devoto, na prisão.

A Polícia Federal foi à casa do ex-ministro e o levou para um centro de detenção. Moraes também determinou a prisão de Cid, mas recuou minutos antes de a ordem ser efetivada. O delator passou três horas prestando depoimento na PF. O primeiro disse que os dados eram para renovar o passaporte do pai. Cid afirmou que já possui cidadania e carteira de identidade portuguesas.

Bolsonaro e Mauro Cid

No fim do dia, Moraes mandou soltar o ex-ministro, como antecipou o Metrópoles. A alegação: os celulares dele já tinham sido apreendidos. Se a operação tinha apenas esse objetivo, qual era a razão da prisão?

Mais do que um pedido para acelerar o processo de cidadania, se o fato realmente ocorreu, ele demonstra que Cid e Jair Bolsonaro não romperam e que há algo suspeito nessa delação premiada.

Leia também
  • Grande Angular

    Moraes concede liberdade provisória a Gilson Machado, ex-ministro de Bolsonaro
  • Brasil

    Gilson Machado diz à PF que pediu dados para renovar passaporte do pai
  • Brasil

    “Não matei, roubei ou trafiquei”, diz Gilson Machado após ser preso
  • Grande Angular

    Gilson Machado diz à PF que nunca pediu passaporte para Cid. Veja

Moraes quase conseguiu colocar a opinião pública contra o Supremo ao manter em regime fechado a “Débora do Batom”, mesmo ela tendo direito a cumprir a pena em casa. Os bolsonaristas espalharam vídeos dizendo que ela foi condenada a 14 anos por pichar a estátua da Justiça com um batom — e isso quase levou o Congresso a votar uma anistia.

O ministro recuou e estancou a crise.

Gilson Machado pode agora virar o novo símbolo da direita para descredibilizar todo um trabalho.

Link da fonte

Compartilhar artigo:

Edit Template
© 2025 Criado com complementos Radar news 24H