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Motoboys protestam contra apps de entrega pelas ruas de São Paulo

São Paulo — Centenas de entregadores de aplicativo protestaram em diversas ruas de São Paulo nesta segunda-feira (31/3). O ato dos motoboys começou após o grupo declarar uma greve nacional de dois dias, para reivindicar melhores condições de trabalho e reajustes na remuneração dos serviços de entrega.

Os profissionais se reuniram nesta manhã na Praça Charles Miller, no Pacaembu, zona oeste, e seguiram pelas ruas da capital. Por volta das 12h, o grupo ocupou e interditou a Avenida Paulista antes de ir até a sede do iFood, em Osasco, na região metropolitana de São Paulo, exigir que um representante receba lideranças da categoria para uma reunião.

Entre as reivindicações, os manifestantes buscam a definição de uma taxa mínima de R$ 10 por entrega, um aumento no valor pago por quilômetro rodado (de R$ 1,50 para R$ 2,50), a limitação de um raio de 3km para entregas feitas por bicicletas e a garantia de pagamento por pedidos — mesmo em entregas agrupadas na rota.

No perfil do Instagram Breque Nacional do Apps, trabalhadores da categoria de todo o Brasil têm se mobilizado sobre a paralisação e as demandas do movimento.

O que esperar com a manifestação

Entrevistada pelo Metrópoles, a advogada especialista Laís Amanda, do escritório AVJ Advogados, explica que a greve pode não gerar grandes resultados. Conforme a doutora, a mobilização dos motoboys teve início em 2020, mas não conta com muitos avanços pela falta de representação sindical.

“Considerando que a categoria de entregadores de aplicativos não possui nenhuma representação sindical — inclusive porque não se refere a trabalho formal — não há muita margem de negociação com os aplicativos, o que pode resultar em manutenção das taxas e determinações”, esclarece Laís.

Ainda sobre os reflexos da manifestação, a advogada acrescenta que os consumidores podem ser prejudicados pela falta de mudanças. Sem a aceitação dos pedidos dos trabalhadores, há expectativa de diminuição no número de motoboys atuantes pelas plataformas.

“Infelizmente para nós, consumidores, podemos ser prejudicados, eis que a diminuição de entregadores on-line na plataforma atinge diretamente a qualidade do serviço”, concluiu ela.

O que dizem os apps

Em nota oficial, a Associação Brasileira de Mobilidade e Tecnologia (Amobitec), entidade que representa as empresas 99, Alibaba, Amazon, iFood, Shein, Uber e Zé Delivery, informa que “as associadas mantêm canais de diálogo contínuo com os entregadores”.

Sobre a remuneração dos profissionais, a entidade afirma que a renda média de um entregador do setor cresceu 5% acima da inflação entre 2023 e 2024, chegando a R$ 31,33 por hora trabalhada.

Além disso, a Amobitec adverte que busca equilibrar as demandas dos entregadores, que geram renda com os aplicativos, e a situação econômica dos usuários, que buscam formas acessíveis para utilizar os serviços de delivery.



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