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Mulher que matou dois maridos em SP mudou versão sobre 1º assassinato

São Paulo — A mulher que matou dois maridos mudou a versão sobre o primeiro assassinato ao ser questionada pela Polícia Civil em maio deste ano. A suspeita  ganhou a atenção policial depois de confessar ter matado o companheiro mais recente a pauladas e carbonizado o corpo, após sofrer agressões do homem, no dia 4 de maio, em Jaú, no interior de São Paulo.

Segundo o boletim de ocorrência do primeiro assassinato, datado de fevereiro de 2012, a Polícia Militar (PM) foi acionada para o centro da cidade Coronel Macedo, no interior paulista, para uma ocorrência de suicídio. Porém, chegando no endereço, as autoridades notaram ferimentos causados por faca nas costas da vítima e passaram a investigar o caso como homicídio.

Na primeira versão do registro policial, a suspeita confessou ter tramado o assassinato do companheiro com o amante, que era vizinho da família. O suspeito invadiu a casa pela portas dos fundos, entrou na cozinha, pegou uma faca, foi ao quarto e desferiu golpes de faca na vítima, enquanto ela dormia.

O assassino fugiu para uma área de mata, atrás da residência, mas foi preso em flagrante, posteriormente. A mulher também foi presa. Ele cumpriu 10 anos de prisão, enquanto a suspeita ficou sete anos detida.

Já no boletim de ocorrência da caso mais recente, em que a mulher matou o marido a pauladas e carbonizou o corpo, o caso de 2012 voltou a ser citado em uma investigação policial.

No relato, a suspeita negou que tivesse participado do assassinato do primeiro companheiro, porém, que o homem havia sido morto por abusar sexualmente da filha dela, de 13 anos. Segundo a mulher, o homem passava a mão nos peitos e nas partes íntimas da criança.

Ao Metrópoles, a família da vítima rebateu a alegação e afirmou que a suspeita de abuso foi descartada pelas investigações, após a criança ter sido ouvida pelas autoridades e negar tudo.

Logo após o ocorrido, a mulher ligou para a família da vitima, dizendo que o companheiro havia se suicidado. Um parente foi até o local e desconfiou da alegação, após ver os ferimentos. Imediatamente, a Polícia Militar foi acionada e o caso passou a ser investigado como homicídio.

De acordo com a família do homem morto, a mulher queria ficar com a casa e com “o pouco que ele tinha”. Também segundo os parentes da vítima, as alegações de que a criança de 13 anos havia sido abusada foram rebatidas após as investigações ouvirem a menina, que negou a existência dos abusos.


Matou marido carbonizado

  • No dia 4 de maio deste ano, a mulher matou o segundo homem com quem havia tido um relacionamento, identificado como José Fábio da Silva.
  • Ela contou à polícia que o marido chegou em casa sob efeitos de álcool e cocaína, matou os dois cachorros do casal e a agrediu com socos no peito e nas costas.
  • Ao presenciar a cena, a mulher pegou um pedaço de madeira e deu dois golpes na cabeça do agressor, que, segundo ela, caiu já morto no chão.
  • Na sequência, a suspeita pegou o corpo e conduziu até o local onde costuma fazer queima de lixo, nas proximidades da residência onde mora. Ali, ela jogou gasolina no cadáver e ateou fogo, carbonizando o corpo do marido. A arma do crime foi queimada na mesma ação.
  • No dia seguinte pela manhã, a mulher pegou as cinzascom auxílio de um lençol e jogou o material de cima de uma ponte do Rio Jaú. Partes das cinzas caíram na beira do rio. A região está isolada para análise da perícia técnica.
  • A mulher também contou que lavou a casa. No local onde foi feita a fogueira não havia material biológico visível restante.
  • Segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP), o caso está sendo investigado por meio de inquérito policial instaurado pela Central de Polícia Judiciária de Jaú. “Diligências prosseguem visando o devido esclarecimento dos fatos”, disse a pasta.
  • A mulher chegou a ir na polícia fazer um boletim de ocorrência, dizendo que o marido havia desaparecido.
  • No momento desta publicação, ela está solta pois não havia vestígios do crime, visto que o corpo havia virado cinzas. A polícia não tinha o flagrante e teve o pedido de prisão preventiva negado pela Justiça.

Histórico de agressões sofridas

A mulher revelou à polícia que estava convivendo e morando junto com José, morto a pauladas e posteriormente carbonizado, havia cinco anos. O casal não tinha filhos.

Ela contou que o início do relacionamento foi tudo bem, mas, depois de um tempo, o homem começou a beber e a usar “droga do tipo cocaína, um pó branco que ele cheirava e outra substância que ele queimava com bombril”, definiu a mulher.

A suspeita ainda afirmou que o companheiro lhe batia depois de beber, sempre no peito e nas costas, “pois seriam uma parte que ninguém veria”. Segundo ela, as agressões eram constantes, porque o homem falava que a mulher o traía, alegação que, segundo a suspeita, era mentira.

Na noite do crime, o homem chegou em casa sob efeito de álcool e drogas e matou os dois cachorros do casal dizendo que eles estavam sumindo com as galinhas da família, as comendo. Além dos assassinatos, José também bateu na mulher antes de ser abatido com dois golpes na cabeça.

Ela afirmou que a filha de 13 anos e a uma vizinha sabiam das agressões sofridas, mas que preferiu queimar o corpo “com medo do julgamento das pessoas, pois ninguém sabe o que ocorre dentro de casa e o que as pessoas passam”. Além disso, a mulher também confessou estar com medo de ser presa.

Ela está solta, pois não há “estado flagrancial” e a Justiça negou o pedido de prisão preventiva feito pelas autoridades. “[O caso] ainda está em investigação em busca de provas”, contou o delegado da seccional de Jaú, Euclides Salviato.

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