Quer fazer parceria comigo? Agende uma ligação

Popular Posts

Dream Life in Paris

Questions explained agreeable preferred strangers too him her son. Set put shyness offices his females him distant.

Categories

Edit Template

Na Coreia do Sul, presidente destituído Yoon Suk-yeol deixa a prisão

O presidente sul-coreano Yoon Suk-yeol, suspenso do cargo pelo parlamento e preso desde janeiro após tentativa de impor a lei marcial no país, foi libertado neste sábado (8/3). A promotoria sul-coreana ordenou sua libertação um dia após um tribunal de Seul ter cancelado o seu mandado de prisão.

O presidente Yoon Suk-yeol, que foi preso em janeiro sob acusação de insurreição, saiu do centro de detenção sorrindo e fez uma reverência aos apoiadores, que o aplaudiram. “Me inclino em gratidão ao povo desta nação”, disse em uma declaração divulgada por seus advogados.

Na sexta-feira (7/3), um tribunal anulou o mandado de prisão que o mantinha detido. A equipe jurídica de Yoon Suk-yeol havia argumentado no mês passado, que o indiciamento do presidente por sua tentativa fracassada de aplicar a lei marcial ocorreu fora do prazo legal, um dia depois da expiração do mandado de prisão.

A decisão não implicou na sua libertação imediata, já que o código de processo penal dá à Promotoria um prazo de apelação de sete dias. Porém, a Promotoria decidiu não exercer esse direito, então, neste sábado, foi ordenada a libertação do presidente suspenso.

O presidente conservador causou comoção na noite de 3 de dezembro ao declarar a lei marcial e enviar o exército ao Parlamento. Seis horas depois, ele teve que recuar, pois os deputados conseguiram romper o cordão militar e se reunir na Câmara para revogar a lei marcial.

Yoon Suk-yeol, de 64 anos, justificou seu golpe dizendo que o Parlamento, dominado pela oposição, estava bloqueando o orçamento e que seus rivais haviam sido infiltrados pela Coreia do Norte.

Além do processo criminal, Yoon também aguarda uma decisão do Tribunal Constitucional, que recentemente o submeteu a um julgamento de impeachment e deve confirmar ou negar a destituição votada pelo Parlamento em dezembro.

Ainda assim, a investigação criminal por tentativa de subversão da ordem civil continuará mesmo que sua destituição seja confirmada.

Em seu julgamento perante o Tribunal Constitucional, Yoon disse em seu argumento final que o país enfrenta “uma crise existencial”.

A oposição critica a decisão da Promotoria de desistir de apresentar um recurso contra a libertação do presidente, pois teme que Yoon se aproveite da liberdade para “destruir provas” e perturbar as investigações em curso. O Tribunal Constitucional, que vai decidir sobre a destituição definitiva do presidente, deve se pronunciar nos próximos dias.

Veja mais notícias sobre o mundo no RFI, parceiro do Metrópoles.

Link da fonte

Compartilhar artigo:

Edit Template
© 2025 Criado com complementos Radar news 24H