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“Negaram acesso às câmeras”, diz mãe de aluno agredido em escola do DF

A mãe do adolescente de 15 anos agredido no Colégio Objetivo, em Águas Claras (DF), disse que a escola negou a ela o acesso às câmeras de segurança da instituição. Segundo a mulher, as gravações poderiam explicar em quais circunstâncias ocorreu o ataque ao filho dela, que precisou ser internado horas após a agressão, ocorrida em 7 de maio.

Na data, o garoto foi golpeado na lateral do abdômen por um colega de classe devido a um desentendimento. Segundo relatado, a direção do colégio teria advertido a vítima e suspendido o menino que deu o golpe. Em casa, o adolescente agredido percebeu coágulos de sangue ao urinar.

À reportagem, a mãe do estudante contou que a escola não informou imediatamente aos pais sobre a agressão. “Recebemos uma ligação apenas às 16h, quando o meu filho já estava hospitalizado”, informou a mulher. O menor foi internado na unidade de terapia intensiva (UTI) de um hospital particular para tratamento.

No dia seguinte ao ataque, a mãe procurou a escola para entender o ocorrido e solicitar as imagens de câmeras. “A diretora informou que não poderia me mostrar. Contudo, em outra ocasião, me mostraram gravações para provar que meu filho utilizou o celular dentro da sala de aula”, revelou.

Ao Metrópoles, a mulher declarou, ainda, que o desentendimento entre o filho e o colega de classe não envolveu uma terceira pessoa. O ataque, segundo ela, ocorreu após uma discussão “apenas” entre vítima e agressor. Apesar do susto, o garoto está estável.

“O meu filho é um menino bom e educado. Ele tem princípios éticos, empatia, amor ao próximo e respeito às mulheres e às pessoas em situações especiais. Eu entrego o meu filho [à escola] e ele saiu de lá com uma lesão no rim, um trauma”, declarou.

De acordo com a mãe, a família do agressor não a procurou. “Ele [agressor] quase matou o meu filho. Se não fosse Deus, eu o teria enterrado. […] Onde está essa família? Que não educa um garoto que se autointitula ‘bad boy’?”, indagou.

Ao portal, a mulher disse que agora anseia pela recuperação do filho. “É um menino do bem e cheio de sonhos. Além disso, trabalhamos com a verdade. Se me perguntarem mil vezes [detalhes] dessa história, vou falar a mesma coisa. Quero saber se a escola fará o mesmo”.

Revolta

A mãe contou também ao Metrópoles que foi procurada pela coordenadora do Objetivo quando o filho já estava internado. Após os pais perguntarem a ela o motivo da demora em repassar a informação, a coordenadora teria dito que saiu para o almoço e, em seguida, orientou detalhes da festa junina da escola.

A reportagem teve aceso à gravação. No áudio, a educadora pede desculpas pela demora em entrar em contato e solicita aos pais informações sobre o aluno.

Segundo a mãe do estudante, na noite do mesmo dia, ela tentou contatar a diretora do colégio. “Disseram que ela não estava. Deixei meu contato e falei que meu filho havia sido internado na UTI”, declarou a genitora.

“Ela [diretora] retornou e disse [durante a] ligação que a escola errou em não avisar na mesma hora e que ela não tinha conhecimento do ocorrido. [Agora,]ela usa um argumento para defender a escola, punir a vítima e fomentar o comportamento do agressor”, desabafou.

Um boletim de ocorrência foi registrada na Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF).

O caso

O estudante começou a sentir uma dor intensa a ponto de ter que ir ao hospital. “Meu filho me ligou falando: ‘Mãe, tô com uma dor no abdômen, no lado esquerdo’”, contou.

De acordo com a mãe do menino, incialmente, o estudante tentou esconder o motivo, por medo do menino responsável pelos golpes. “Depois que ele fez xixi, a dor aumentava gradativamente a cada minuto”, completou.

Enquanto a mãe saía do trabalho, no Plano Piloto, o padrasto do garoto o levou ao hospital. Na unidade particular, os médicos pediram um exame de urina e constataram que não havia infecção ou algo do tipo, e que o problema havia de fato sido causado por alguma pancada.

“Quando veio o resultado da tomografia, o médico falou que era muito estranho, porque ele notou uma pancada no rim, o que era totalmente incompatível com uma infecção. Ele não sentia ardor ao fazer xixi, mas tinha sangramento na urina”, relata a mãe. Neste momento, o rapaz confessou que havia sido agredido.

UTI

Desde então, o garoto está na UTI. “Ele deve ficar por sete dias para que os médicos analisem o quadro evolutivo”, conta a mãe do menino. “Ele pode precisar de uma cirurgia na qual ele pode até perder o rim, porque é uma cirurgia de difícil acesso para enxergar aonde está machucado”, relata.

Para além da preocupação com o filho, a mãe lamenta o caso de agressão. “Eu ensino empatia, amor ao próximo, amizade ao meu filho. A gente o colocou numa escola particular achando que ele estaria numa situação melhor e acaba passando por isso dentro de sala de aula”, comenta.

Depois que o garoto se recuperar, a mãe pretende transferi-lo de colégio. “A única certeza que eu tenho é que ele precisa sair daquela escola. Tem a questão da vergonha que ele está sentindo, do medo da retaliação em estar pelas ruas de Águas Claras e poder encontrar [o agressor] em qualquer esquina… até eu penso em me mudar daqui”, relata.

O que diz a escola

Em posicionamento anterior, o Colégio Objetivo lamentou o episódio e destacou que acompanha o estado de saúde do garoto internado.

O Metrópoles perguntou se a escola gostaria de comentar a acusação de ter impedido acesso dos pais às imagens de câmeras de seguranças, mas não obteve retorno. O espaço segue aberto para futuras manifestações.

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