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Nissan desiste de fusão com a Honda e já t…

As negociações entre Nissan e Honda para uma possível fusão, que formaria o terceiro maior conglomerado automotivo do mundo, chegaram ao fim. As fabricantes japonesas cancelaram o Memorando de Entendimento (MOU) assinado em dezembro com o objetivo de avaliar modelos de integração entre elas.

Oficialmente, disseram ter abandonado as negociações para priorizarem “a agilidade na tomada de decisões em um setor automotivo cada vez mais dinâmico e desafiador”. Entre os desafios enumerados no comunicado, estão questões com regulações ambientais, inteligência artificial e novas demandas dos consumidores.

Quando iniciaram as conversas, figurava entre os argumentos a possibilidade de Honda e Nissan economizarem com o compartilhamento de plataformas, de centros de pesquisa e desenvolvimento (P&D), o possível compartilhamento de fábricas, integração das áreas de compras, da distribuição e até das vendas.

A fusão com a Honda poderia representar um alívio para a atual situação financeira da Nissan, mas ainda obrigaria esta a superar estes problemas, que persistem. Tanto que a Nissan já tem um planejamento de corte de gastos que prevê cortes em três fábricas nos Estados Unidos, como veremos a seguir.

Por outro lado, há uma candidata para ajudar a Nissan a superar esta etapa. A mais nova interessada é a Foxconn, empresa de Taiwan conhecida por ser a fabricante dos iPhones.

Esse interesse já havia virado notícia em dezembro, mas agora a Foxconn abriu um pouco mais quais são suas intenções com a Nissan. Os taiwandeses, embora já tenham mostrado conceitos de carros elétricos, não estão interessados em se tornar uma montadora de fato e, por isso, descartam comprar ações da Nissan.

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“Comprar ações [da Nissan] não é nosso objetivo; nosso objetivo é a cooperação”, disse o presidente da Foxconn, Young Liu, à mídia em sua sede corporativa em Nova Taipei, perto da capital de Taiwan.

Apesar da compra não ser o objetivo, Liu não descarta a possibilidade e até já conversou com a Renault, atual maior acionista da Nissan com cerca 36% de participação, segundo informações do jornal americano Barron’s.

Foxconn já ensaiou sua entrada no setor automotivo, mas ela não quer se tornar uma marca de fato (Foxconn/Divulgação)

“A Renault possui alguma participação na Nissan e (nós) discutimos a participação”, disse Liu. “Vamos considerar, mas comprar a participação não é nosso propósito”.

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Ainda não está certo como funcionaria essa parceria entre as duas empresas. A Foxconn é a maior empresa de produção terceirizada do mundo e pode auxiliar a Nissan com isso. Enquanto a japonesa usaria sua expertise com chassis, design e outras competências do setor automotivo.

Nissan se esforça para cortar gastos

Aliás, uma parceira na produção viria bem a calhar para a Nissan. Enquanto seu futuro é incerto, a empresa tenta ao máximo reduzir seus custos e, para isso, anunciou cortes em três fábricas nos EUA.

Os trabalhadores das fábricas de montagem de veículos Smyrna, Tennessee, e Canton, Mississippi, além da fábrica de motores em Decherd, também do Tennessee, receberão ofertas de demissão voluntária nos próximos dias, segundo um porta-voz da Nissan.

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No caso das duas primeiras, onde são montados o SUV Rogue e o sedã Altima, respectivamente, a redução será de dois para apenas um turno. O corte acontecerá a partir de abril, em Smyrna, e setembro, em Canton.

Até lá, o objetivo da Nissan é convencer os funcionários a aceitar as propostas, uma vez que a empresa não pretende fazer demissões involuntárias.

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Produção do Nissan Rogue e do Altima serão reduzidas nos Estados Unidos para cortar gastos (Divulgação/Nissan)

O porta-voz, porém, não informou quantos funcionários serão desligados. Mas, segundo o jornal japonês Nikkei, a estimativa é que cerca de 1.500 trabalhadores receberão as propostas de demissão.

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O objetivo da Nissan é cortar 2,6 bilhões de dólares em custos globalmente. Em novembro, a empresa anunciou que pode cortar até 9.000 empregos e reduzir a capacidade de suas 25 linhas de produção em todo o mundo, como forma de amenizar as baixas vendas na América do Norte e na China.

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