O ministro da Agricultura e Pecuária Carlos Fávaro compareceu, nesta terça-feira (27/5), à Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA) do Senado Federal. Ele prestou esclarecimentos sobre as ações da pasta para o enfrentamento da gripe aviária no país.
“Apesar de nós estarmos no quinto dia útil depois da desinfecção total da granja e 15 dias do aparecimento do foco, eu posso assegurar, com muita tranquilidade, que o foco de Montenegro (RS) está contido”, disse Fávaro.
De acordo com o ministro, outros casos de mortalidade teriam sido registrados se a doença tivesse “escapado” para outra região do país, “pela rapidez na propagação e pela letalidade do vírus”.
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Fávaro explicou que a amplitude sanitária foi de 56 dias, considerando 28 dias antes da identificação dos casos e 28 dias depois. “Passando os 28 dias deste período que é incubatório do vírus, nós vamos de novo proclamar, anunciar o Brasil livre de gripe aviária”, destacou.
Ele também pontuou que não há risco de contaminação de pessoas, e que a população pode continuar consumindo frangos e ovos. “[A restrição de exportação] não é pelo consumo, é pelo risco de proliferação da doença em granjas comerciais”, afirmou.
O titular do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) ressaltou que atualmente 24 países fecharam a compra total de produtos brasileiros, 13 fecharam apenas do Rio Grande do Sul e alguns restringiram para apenas um raio de 10 quilômetros do foco em Montenegro, como o Japão. Mais de 120 mercados exteriores continuam totalmente abertos ao Brasil, de acordo com Fávaro.