Revelado há um ano na China, o novo Ford Territory é apresentado oficialmente no Brasil durante o Festival Interlagos, em São Paulo. A segunda geração do SUV médio ganha a sua atualização de meia-vida, alterando o visual para deixá-lo mais próximo dos últimos lançamentos da marca no mercado asiático.
Como as mudanças são apenas estéticas, a tendência é que o preço seja mantido, assim como foi feito com a Maverick, o que faria com que o utilitário custe R$ 215.000. O lançamento será em julho.
As novas linhas são bem diferentes do modelo anterior. A grade hexagonal foi substituída por entradas de ar em forma de colmeia em uma linha retangular. Os faróis também foram alterados, perdendo aquele esquema duplo para concentrar as luzes em um lugar só, contornado por um grande “L” deitado em led para iluminação diurna.
A Ford optou por mexer somente na frente do SUV, mantendo o design da traseira, onde estão as lanternas horizontai, mas com um para-choque ligeiramente alterado, ganhando uma imitação de difusor de ar.
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Isto levou a uma pequena mudança nas medidas. O Territory ficou 55 mm maior, agora medindo 4,68 metros de comprimento. Tem 4,93 m de largura, 1,70 m de altura e com um entre-eixos de 2,72 m. Seu porta-malas tem capacidade para 448 litros, subindo para 1.422 l com os bancos traseiros rebatidos.
Na cabine, os designers mudaram o acabamento, com materiais melhores, e adicionaram um novo encosto de cabeça. De resto, é o mesmo carro, com duas telas de 12,3” posicionadas lado a lado para o painel de instrumentos e a central multimídia; seletor de marchas giratório; e um design mais minimalista, reduzindo a quantidade de botões.
Como o foco é o design, a Ford não mexeu em nada da motorização, mantendo o motor 1.5 turbo de quatro cilindros sob o capô. Continua a gerar 170 cv e 25,5 kgfm, combinado a um câmbio automatizado de dupla embreagem e 7 marchas simuladas, que substituiu a transmissão CVT quando mudou de geração.
Continuará a ser vendido em única versão, a Titanium. Vem com seis airbags, ar-condicionado de duas zonas com saídas para o banco traseiro, assentos dianteiros com aquecimento e ventilação, piloto automático adaptativo, sensor de ponto cego, assistente de permanência em faixa, teto solar panorâmico, câmera 360° e carregador de smartphone por indução.
A renovação pode dar mais força para o Territory, que melhorou nas vendas depois da troca de geração. O SUV emplacou 2.243 unidades entre janeiro e maio, é pouco comparado aos líderes do segmento, Toyota Corolla Cross (24.755) e Jeep Compass (22.986), mas já supera em muito o resultado da primeira geração, que emplacou 1.324 veículos em 2023.
Havia uma chance de se diferenciar um pouco na categoria caso a Ford tivesse optado pela nova versão híbrida plug-in. Contaria com um motor 1.5 turbo de ciclo Atkinson de 150 cv e um motor elétrico de 82 cv, entregando uma potência combinada de 218 cv. Porém a Ford desconversa sobre um possível lançamento desta configuração