O Toyota RAV4 é, sem exagero, o carro mais importante para a marca na atualidade. O SUV médio foi o modelo mais vendido da empresa em 2024, superando o Corolla. Isto mostra o desafio que era desenvolver a sexta geração do utilitário, que acaba de ser revelado oficialmente.
Com a linha de plataformas modulares TNGA, a Toyota chegou a um momento em que investe apenas em atualizações da arquitetura ao invés de trocar a base por completo. Foi o caso do RAV4, que manteve a plataforma TNGA-K, reforçando a estrutura e adicionando um adesivo na carroceria para reduzir as microvibrações e ruídos.
Sem ter que mexer muito na parte estrutural, o foco foi para o restante do veículo. Seu design vai gerar muitas discussões. Embora o formato da carroceria seja bem próximo do atual, o seu estilo é bem diferente do atual e de quase todo o portfólio da Toyota. Trouxe a ideia dos faróis em forma de “U” usados nos últimos lançamentos, como o novo Camry, com uma tecnologia full-led.
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Para dar um ar de robustez, adotou uma enorme grade retangular que vai até o para-choque e, logo acima, está uma pequena peça plástica fechada com o logo da Toyota. Os designers abusaram das linhas fortes e diferença de níveis entre as peças para que pareça mais parrudo.

A traseira está com lanternas bem compridas e mais arredondadas, ao invés do formato retangular das anteriores. Seu desenho faz com que integre bem ao contorno do vidro traseiro e terminam em uma pequena área preta com o nome do carro por extenso.
Enquanto o exterior é um tanto exagerado nos detalhes, o mesmo não pode ser dito do interior, onde a Toyota resolveu fazer uma simplificação na quantidade de botões, principalmente no console central. Um exemplo é o controle do ar-condicionado, que perdeu os comandos físicos e agora ficam na central multimídia, posicionados permanentemente na parte inferior.

Uma antiga fraqueza da fabricante, a tecnologia embarcada foi uma preocupação. A Toyota diz que deu um passo na direção de ter um veículo “totalmente definido por software” com a adição do sistema Arene, usado na multimídia. Promete ter todas as funções modernas de conectividade e ainda recebeu a versão 4.0 do Toyota Safety Sense, o pacote de itens de segurança e auxílios à condução da marca – que ainda não foi detalhado.

Como a plataforma não mudou muito, toda a diferença no tamanho veio da própria carroceria. O entre-eixos é o mesmo, medindo 2,69 metros. O comprimento chega a 4,62 m, apenas 2 cm a mais que o antecessor, enquanto a altura agora é de 1,72 m, 12 cm a mais. O porta-malas ganhou um pouco mais de capacidade, passando de 733 litros para 749 l, graças ao novo desenho dos bancos traseiros.
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Abraçando cada vez mais a eletrificação, o RAV4 perdeu as versões com motor a combustão puro, passando a ter um sistema híbrido em todas as configurações. É sempre equipado com o conhecido motor 2.5 aspirado, disponível tanto com a tecnologia híbrida plenta (HEV) quanto híbrida plug-in (PHEV).