O presidente Lula tem demonstrado incômodo, nos bastidores, com comentários públicos de aliados sobre seu estado de saúde, após a queda que levou no banheiro do Palácio da Alvorada em outubro de 2024.
Um das falas que incomodou o petista foi feita pelo senador Jacques Wagner (PT-BA) durante a cerimônia do programa “Água para Todos” em Bom Jesus da Lapa, no interior da Bahia, em 7 de fevereiro.

Ele arranhou o braço durante agenda na Bahia
Reprodução
Lula participou de agenda na Bahia semana passada
Hugo Barreto/Metrópoles
@hugobarretophoto
Jaques Wagner e Jerônimo Rodrigues na campanha de 2022
Reprodução
Ele deve se reunir com o líder do governo, Jaques Wagner
Reprodução
Atual líder do governo no Senado e amigo pessoal de Lula há décadas, Wagner citou a queda do presidente durante seu discurso no evento e pediu que todos orassem pelo presidente.
“Hoje, o presidente, depois do probleminha que teve com a queda e bateu a cabeça, está fazendo sua segunda viagem fora de Brasília. Ontem, ele foi para o Rio de Janeiro e, hoje, está aqui. Quero dizer o seguinte: vamos continuar orando pela saúde desse homem, que é um gigante para o Brasil. E vamos contar com ele por mais tempo, porque quanto mais ele ficar na presidência, mais benfeitorias teremos”, disse o senador.
Segundo interlocutores, Lula se incomoda com comentários públicos sobre sua queda porque não quer que seu estado de saúde seja um ponto de atenção em discursos de ministros e aliados.
Queda no banheiro
Como o Metrópoles noticiou, Lula precisou passar por cirurgias de emergência na cabeça e ficar internado após sofrer uma queda no banheiro do Alvorada enquanto cortava a unha.
Por conta dos procedimentos na cabeça, o petista ficou proibido de viajar de avião por dois meses. Lula só retomou as viagens em fevereiro deste ano após receber liberação dos médicos.