A creatina é um suplemento amplamente utilizado por atletas e praticantes de atividades físicas, conhecida por melhorar o desempenho em treinos de alta intensidade e promover a recuperação muscular. Mas o que acontece quando alguém decide não consumir creatina?
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De acordo com a nutricionista esportiva Letícia Lenzi, a ausência desse suplemento pode trazer uma série de consequências negativas para o corpo e para o desempenho físico.
“Quando não tomamos creatina, há um desperdício nos exercícios de alta intensidade. A pessoa tem uma recuperação muscular mais lenta, e o aumento da massa muscular fica comprometido”, afirma Letícia.
Segundo a nutricionista, a creatina tem um papel importante em alimentar os músculos, ajudando na regeneração das fibras musculares após o esforço físico. Sem ela, o corpo perde essa reserva estratégica, prejudicando a recuperação e o crescimento muscular.
“Sem a suplementação, há uma diminuição na performance cognitiva, o que pode afetar o foco, a memória e outras funções mentais essenciais, especialmente em períodos de treino intenso ou reabilitação”, explica.
Letícia também destaca o impacto na inflamação corporal. “Quando não utilizamos creatina, o corpo tende a apresentar um aumento na inflamação, o que pode prejudicar o sistema imunológico”, explica. Como resultado, a pessoa fica mais propensa a doenças e tem uma defesa imunológica mais fragilizada.




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A nutricionista também destaca que, embora seja possível ganhar massa muscular por meio de dieta, treino, boa hidratação e descanso adequado, a creatina entra como um auxílio valioso nesse processo. “Ela é um suplemento barato, acessível e sem malefícios. Não há razão para não usá-la”, afirma Letícia.
A creatina, de acordo com a nutricionista, é como ter uma função extra em seu “carro”, algo que pode ser ativado para melhorar o desempenho, mas que muitas vezes é negligenciado por falta de conhecimento.
“Não é possível obter os mesmos benefícios da creatina apenas por meio da alimentação. A creatina em pó tem uma concentração muito maior dessa substância, e seria necessário consumir grandes quantidades de alimentos para atingir as doses recomendadas, o que torna a suplementação mais eficaz”, conclui.