Quer fazer parceria comigo? Agende uma ligação

Popular Posts

Dream Life in Paris

Questions explained agreeable preferred strangers too him her son. Set put shyness offices his females him distant.

Categories

Edit Template

O que é analfabetismo funcional? Entenda níveis e habilidades considerados

Uma iniciativa da ONG Ação Educativa e do Instituto Paulo Montengro, o Indicador de Alfabetismo Funcional (Inaf) foi criado em 2001 e hoje atua em parceria com a Conhecimento Social Estratégia e Gestão no desenvolvimento de pesquisas e práticas que possam nortear o sistema educacional no Brasil.

Para desenvolver seus estudos, o Inaf avalia habilidades funcionais nos campos do letramento, do numeramento e do contexto digital que estão organizadas em quatro grupos de habilidades: reconhecer e decodificar; localizar e identificar; compreender e inferir; e avaliar e refletir. 

A partir daí, o Inaf determinou cinco níveis que permitem traçar perfis de indivíduos que vão do analfabeto funcional ao funcionalmente alfabetizado, conforme capacidades e dificuldades. 

Entenda melhor cada um deles: 

Nível 1 – Analfabeto (Analfabeto Funcional) 

São consideradas analfabetas as pessoas que não conseguem realizar tarefas simples que envolvem a leitura de palavras e frases – mesmo que uma parcela delas consiga ler números familiares como o do telefone, da casa e de preços.

Essas pessoas, que correspondem a 7% da população brasileira de 15 a 64 anos (Inaf 2024), também apresentam muita dificuldade em reconhecer e realizar operações básicas próprias das ferramentas digitais (como ampliação de texto ou imagem, por exemplo) para resolver tarefas simples do dia a dia. 

Nível 2 – Rudimentar (Analfabeto Funcional) 

A pessoa com alfabetismo rudimentar (36% da população brasileira de 15 a 64 anos) é capaz de localizar informações explícitas, expressas de forma literal, em textos compostos essencialmente de sentenças ou palavras, e de realizar tarefas mais básicas que requeiram o uso de ferramentas digitais. 

Além disso, consegue comparar, ler e escrever números familiares (horários, preços, cédulas/moedas, telefones) identificando o maior e o menor valor e resolver problemas que exploram situações do dia a dia que envolvem operações matemáticas mais elementares.

No entanto, não conseguem realizar tarefas do cotidiano que envolvam textos um pouco mais longos e complexos, ou que exijam alguma operação matemática mais elaborada.  

Nível 3 – Elementar (Funcionalmente Alfabetizado) 

Inclui o indivíduo capaz de selecionar, em textos de extensão média, uma ou mais unidades de informação, observando certas condições e realizando pequenas inferências. Ele também resolve problemas envolvendo operações básicas com números da ordem do milhar, que exigem certo grau de planejamento e controle, e realiza tarefas básicas que exijam o uso de ferramentas digitais. 

Representado por 25% da população brasileira de 15 a 64 anos, esse contingente tem condição de comparar e relacionar informações numéricas ou textuais expressas em gráficos ou tabelas simples envolvendo situações de contexto cotidiano doméstico ou social. 

Nível 4 – Intermediário (Funcionalmente Alfabetizado) 

O Inaf considera alfabetizado no nível intermediário o indivíduo capaz de localizar informação expressa de forma explícita ou não em textos diversos (jornalístico e/ou científico) realizando pequenas inferências. Ele também está apto a resolver problemas matemáticos envolvendo porcentagem e proporção, que exigem critérios de seleção, elaboração e controle.  

Além disso, o alfabetizado intermediário interpreta e elabora síntese de textos diversos relacionando regras com casos particulares, reconhece evidências e argumentos e confronta a moral da história com a própria opinião ou com o senso comum. 

Por fim, as pessoas alfabetizadas no nível intermediário (25% da população do país de 15 a 64 anos) reconhecem figuras de linguagem, sinais de pontuação e conseguem realizar procedimentos com várias etapas em ambiente digital para avançar ou concluir uma tarefa. 

Nível 5 – Nível proficiente (Funcionalmente Alfabetizado) 

Apenas 10% da população brasileira entre 15 a 64 anos faz parte do nível proficiente, segundo o levantamento do Inaf 2024. A pessoa proficiente elabora textos de maior complexidade (mensagem, descrição, exposição ou argumentação) com base em elementos de um contexto dado e opina sobre o posicionamento ou estilo do autor do texto.  

É capaz de interpretar tabelas e gráficos envolvendo mais de duas variáveis e está apto a resolver situações-problema relativas a tarefas de contextos diversos e que envolvem diversas etapas de planejamento, controle e elaboração.

Espera-se que essas pessoas reconheçam elementos textuais e quantitativos que permitam avaliar indícios para avaliar a veracidade de uma narrativa ou informação, situações que implicam em riscos (vírus, golpes, links, mensagens enviadas, fake news) e elaborem textos (mensagem/post, descrição, exposição ou argumentação) com base em elementos do texto ou contexto dado. 

Desigualdade racial ainda marca o ensino básico, aponta estudo

Source link

Compartilhar artigo:

Edit Template
© 2025 Criado com complementos Radar news 24H