O motivo do duplo feminicídio de Maria José de Araújo Marinho, de 65 anos, e Andreia de Araújo Marinho (foto em destaque), 40 anos, ainda é um ministério para a Polícia Civil de Goiás (PCGO). Mãe e filha foram brutalmente assassinadas na madrugada dessa quarta-feira (14/5), no Parque Estrela Dalva IV, Jardim Ingá, área de Luziânia (GO), Entorno do Distrito Federal.
Após matar a mulher, a sogra e estuprar a enteada, de 10 anos, o feminicida Alex Brito Alves da Cruz fugiu da cena do crime, dirigindo a moto da companheira. Até a última atualização desta reportagem, o paradeiro dele era considerado desconhecido.
Veja imagens do foragido:

Alex Brito Alves da Cruz
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Ele fugiu em moto após cometer crime
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Alex foi o autor do duplo assassinato
Foto: Reprodução
O homem é considerado foragido
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O que falta saber sobre duplo homicídio:
- Qual foi a motivação do crime bárbaro?
- Onde está autor do duplo feminicídio?
- Quando ele quebrou a tornozeleira eletrônica?
- O casal tinha histórico de agressões anteriores?
O feminicida teria amarrado e enforcado Maria José e Andreia até a morte. Após ceifar a vida das duas mulheres, ele teria dopado e estuprado a enteada. A garota ainda foi mantida em cárcere privado durante um tempo.
Os familiares da vítima tomaram conhecimento dos crimes após confissão do próprio assassino, que assumiu a barbárie ao padrasto, que rapidamente acionou a PMGO. No local, a polícia encontrou a enteada do criminoso, ainda em estado de choque.
A criança ainda não tem conhecimento da morte da mãe e da avó e está sob cuidados médicos e acompanhamento psicológico, com apoio do Conselho Tutelar.
Segundo informações de pessoas próximas ao casal, Alex e Andreia possuíam um relacionamento de um ano que parecia ser estável. As motivações do duplo feminicídio ainda estão sendo investigadas pelas autoridades.
As duas demais vítimas foram achadas já sem vida dentro da casa da família. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e o Corpo de Bombeiros de Goiás (CBMGO) confirmaram as mortes.
O histórico de violência de Alex Brito é extenso. Ele responde por um duplo homicídio bárbaro ocorrido em 2012, em Novo Gama (GO), no qual duas travestis foram decapitadas e queimadas.
Ele era monitorado por meio de uma tornozeleira eletrônica. Contudo, antes de cometer os assassinatos e o estupro nessa quarta-feira, ele teria rompido o item.
O caso é tratado pela PCGO como duplo feminicídio, violência doméstica e cárcere privado. A polícia segue com as buscas e pede que qualquer informação sobre o paradeiro dele seja repassada às autoridades.
Para entrar em contato com a corporação e contribuir com as investigações, basta ligar para o telefone 197. Não é necessário se identificar.