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Operação da PF interrompeu esquema bilionário no INSS

A Polícia Federal deflagrou nesta quarta-feira (23) uma operação para combater um esquema bilionário de fraude no INSS baseado em descontos não autorizados em aposentadorias e pensões.

Foram cumpridos 211 mandados de busca e apreensão, e ao menos cinco pessoas foram presas por envolvimento no esquema. Também foram apreendidos carros de luxo, dinheiro em espécie, quadros e joias.

A justiça determinou o afastamento do presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, que foi demitido horas depois, por pressão do Palácio do Planalto. Foram afastados outros três integrantes do alto escalão da previdência social e o chefe da Procuradoria Federal especializada do INSS, além de um agente da própria Polícia Federal.

“O afastamento foi solicitado pela polícia federal a partir dos elementos colhidos no inquérito que foi instaurado em junho de 2024. O que se percebeu foi a continuidade (do esquema) sem que houvesse ações mais efetivas em sentido contrário.” afirmou Andrei Rodrigues, diretor-geral da PF.

A CGU começou a desconfiar de irregularidades ao perceber um aumento de valores cobrados na folha dos aposentados na modalidade de descontos associativos.

Numa pesquisa com os beneficiários, os auditores descobriram que 98% dos aposentados e pensionistas nunca tinham feito qualquer pedido de associação e sequer reconheciam as cobranças.

Desde 2019, o montante total recolhido nessa modalidade chegou a R$ 6 bilhões.

A investigação detectou a falta de verificação das autorizações e a possibilidade de falsificação de documentos. Onze entidades foram alvo de medidas judiciais. O INSS suspendeu todos os convênios do tipo.

A Diretoria de Benefícios do INSS é considerada um cargo-chave no esquema. É a estrutura responsável por analisar quais entidades podem se inscrever no modelo de recolhimento em folha.

O então diretor da área, Vanderlei Barbosa dos Santos, caiu na operação desta quarta-feira.

A primeira denúncia sobre os desvios foi feita ainda em 2024. O governo exonerou o então diretor de benefícios, André Fidelis. o servidor é ligado a uma das entidades investigadas no esquema, a Conafer.

As irregularidades ocorriam em cobranças de baixo valor — entre R$ 30 e R$ 50 por mês. Na teoria, as entidades deveriam dar, em troca, benefícios aos aposentados: como descontos em academias ou planejamento funerário, por exemplo. Na prática, entretanto, não havia qualquer retorno.

Para manter o esquema, era necessário arrecadar em alta escala. Até a véspera da operação, cerca de três milhões de pensionistas contribuiam com alguma associação do tipo.

O governo afirmou que vai ressarcir o valor cobrados de maneira ilegal e que usará os bens apreendidos nesta quarta-feira para cobrir parte do buraco.

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