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Ozempic x bariátrica: qual medida é mais efetiva para emagrecer?

Com o aumento nos níveis da obesidade globalmente, a busca por medidas eficazes de emagrecimento ganhou força. Para resolver o problema, duas abordagens têm se destacado: o uso de medicamentos como o Ozempic e a realização de cirurgia bariátrica. Mas afinal, qual desses métodos é mais efetivo e seguro para quem busca perder peso e ganhar saúde?

Inicialmente, o Ozempic foi criado para tratar a diabetes tipo 2, mas observou-se que a perda de peso era efeito colateral da medicação. A partir daí, o remédio começou a ser usado off label, se tornou best seller e principal aposta para pessoas que estão no processo de emagrecimento — mesmo que estejam fora do grupo indicado para tomar o medicamento. Já a cirurgia bariátrica é um procedimento mais antigo e indicado para tratar casos graves de obesidade.

Na hora de escolher qual caminho seguir, a resposta depende do perfil e da necessidade de cada um, sendo essencial ter acompanhamento médico para tomar a decisão.

“Nem todos os pacientes respondem tão bem ao tratamento com o Ozempic. Para pessoas muito obesas, com IMC maior que 40 e com complicações, a cirurgia bariátrica ainda é a mais indicada, mas lógico que a gente sempre tem que tentar o tratamento clínico. Ainda acho que muitos pacientes vão se beneficiar dos novos medicamentos, principalmente indivíduos com IMC próximo a 35 e que não apresentam tantas comorbidades”, explica o endocrinologista Paulo Rosenbaum, do Hospital Albert Einstein, em São Paulo.

A semaglutida, princípio ativo do Ozempic e do Wegovy, faz com que a pessoa perca em média 17,4% do peso corporal em 15 semanas. O Mounjaro, concorrente da Lilly que chega ao Brasil no próximo mês, pode desencadear a perda de 25,3% do peso em 20 semanas. Os medicamentos mexem com o GLP-1, um hormônio que está ligado ao processo de saciedade.

Já a eficácia da operação bariátrica depende do método cirúrgico utilizado: na gastrectomia vertical, a média fica próxima aos 30%, enquanto no bypass a perda de peso é de aproximadamente 35% do peso corporal em 61 semanas.

Para o médico cirurgião César Wakoff, da Casa de Saúde São José, no Rio de Janeiro, as drogas ajudam no tratamento da obesidade, mas não substituem a efetividade da cirurgia bariátrica. De acordo com o profissional, a operação ainda é o método mais eficaz para perda de peso em pessoas com IMC alto.

“Na maioria das vezes, as drogas auxiliam na perda de peso pré-operatória para melhorar a condição clínica do paciente e realizar uma cirurgia com menor morbidade. Podem ser utilizados por pacientes que possuem contraindicação para realização de atividade física e que não possam realizar a cirurgia bariátrica por alguma condição clínica”, completa Wakoff.

Riscos da automedicação para emagrecimento

Um dos grandes problemas da popularização dos medicamentos para emagrecer é a automedicação. O uso indiscriminado e sem orientação pode gerar problemas de saúde. Alguns dos efeitos colaterais relatados na literatura médica são náuseas, vômitos e até obstrução intestinal, no caso de uso prolongado.

“Existe uma banalização do uso das canetas para o tratamento da obesidade. Muitas pessoas usam o medicamento para perder alguns quilos, mas não se sustenta a longo prazo: quando param de usar o remédio, voltam a ganhar peso. Ele não é indicado para fins estéticos, só com recomendação médica”, alerta Rosenbaum.

Para coibir a venda indiscriminada dos remédios, neste mês, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) anunciou a retenção obrigatória de receita para Ozempic e medicamentos similares.

A semaglutida é o princípio ativo do Ozempic

Perigos da obesidade

A busca por métodos eficazes para emagrecer ganhou força devido ao aumento da obesidade global. De acordo com um estudo publicado na revista médica The Lancet realizado em 2025, a condição já se tornou uma epidemia em todo mundo, afetando mais de um bilhão de pessoas.

“As consequências da obesidade podem ser desastrosas, fazendo com que o paciente tenha aumento no risco de doenças cardiovasculares, eventos tromboembólicos, dificuldades na execução de tarefas do dia a dia, depressão, entre outras”, explica Wakoff.

Para evitar a doença, é fundamental a adoção de um estilo de vida saudável, com uma rotina alimentar equilibrada e a prática de atividades físicas regulares. Algumas outras medidas também podem ser adotadas, como um sono adequado e o controle do estresse.

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