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Palco Giratório 2025 estreia no Recife com tributo à arte circense

Recife (PE) – A capital pernambucana foi tomada pela emoção com a abertura da 27ª edição do Palco Giratório, o maior projeto de itinerância de artes cênicas do Brasil. O evento aconteceu no Parque Urbano da Macaxeira no último sábado (26/4) e marcou o início de uma programação que, até dezembro, levará espetáculos de teatro, dança e circo a diversas cidades do país.

O evento celebrou o circo como protagonista da temporada e prestou uma homenagem especial à Escola Pernambucana de Circo e à sua coordenadora, a atriz e produtora cultural Fátima Pontes. Para enfatizar o tema, a estreia contou com o espetáculo Circo Science – Do Mangue ao Picadeiro, da Trupe Circus (PE)

Há 27 anos à frente da instituição, Fátima emocionou o público ao relembrar a trajetória de resistência e transformação social construída a partir das artes circenses na periferia do Recife.

“Ter o Sesc homenageando a Escola Pernambucana de Circo é uma vitória para a arte circense, para as periferias e para a resistência cultural. É uma prova de que a arte social tem potência e merece ser vista e respeitada”, declarou.

O Palco Giratório 2025 contará com a participação de 16 grupos artísticos de 15 estados brasileiros, que irão circular por 96 cidades até dezembro.

Segundo Leonardo Florentino, curador do festival, a decisão de ter a Escola Pernambucana de Circo como homenageada foi tomada de forma coletiva. “A escolha partiu de uma curadoria nacional. A história deles inspira o Sesc há anos. A escola tem raízes profundas aqui no Recife, e o trabalho deles com o circo social é um exemplo do que acreditamos: cultura que transforma e acolhe”, explica.

Além do espetáculo de abertura, o lançamento do festival também foi marcado pela inauguração da nova lona da Escola Sesc Pernambuco de Circo Social, no Sesc Ler São Lourenço da Mata. A escola oferece aulas gratuitas de circo para crianças e jovens em situação de vulnerabilidade social.

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Festival Palco Giratório

Festival Palco Giratório
Inauguração da lona de Circo no Sesc Ler São Lourenço da Mata
Abertura do Festival Palco Giratório em Recufe (PE)
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Fátima Pontes, atriz e coordenadora da Escola Pernambucana de Circo

Divulgação

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Festival Palco Giratório

Divulgação

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Festival Palco Giratório

Divulgação

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Inauguração da lona de Circo no Sesc Ler São Lourenço da Mata

Divulgação

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Abertura do Festival Palco Giratório em Recufe (PE)

Divulgação

Impacto da arte circense

Em entrevista ao Metrópoles, Fátima ressaltou o impacto da Escola Pernambucana de Circo na vida dos jovens atendidos. “A nossa escola está fincada na periferia porque acreditamos que as crianças de lá merecem o melhor. Merecem viajar, viver da arte, conquistar sua casa, sua vida. A arte circense transforma realidades, traz dignidade, e prova que a periferia pode sonhar e realizar”, afirmou.

A coordenadora também fez um alerta sobre a precarização dos circos itinerantes no Brasil.

“A marginalização do circo é proposital. O circo desafia, quebra barreiras e muitas vezes não interessa que ele exista. Ele é mágico, é coletivo e chega onde nada chega, até onde nem internet existe. Se não houver políticas sérias de salvaguarda, principalmente para os circos itinerantes de pequeno porte, eles vão acabar.”

O Palco Giratório

Criado em 1998 com a proposta de democratizar o acesso à cultura e incentivar a formação de plateias, o projeto leva espetáculos de teatro, dança e circo a dezenas de cidades em todo o país, especialmente aos interiores e periferias.

Em mais de duas décadas de história, o festival já reuniu 412 grupos artísticos, promoveu cerca de 10 mil apresentações e alcançou um público superior a 5 milhões de espectadores.

Para Leonardo Florentino, o papel do Palco Giratório vai além da circulação de espetáculos: é também de mediação cultural.

O Palco Giratório foi pensado para circular o Brasil e chegar nos interiores, nas periferias, onde muitas vezes há preconceito contra o circo. Nosso papel é mediar, acolher e quebrar essas ideias falsas. Mostrar que o circo é arte, é vida, é transformação”, destacou.

*A repórter viajou a convite do Sesc. 



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