Em 2021, o Governo sancionou a lei que permitiu a implementação dos pedágios free flow, pórticos de cobrança automática. Agora, o novo sistema que elimina as praças tradicionais está começando a ser difundida, em especial, nas regiões sul e sudeste.
Onde tem pedágio Free Flow
Os primeiros pedágios free flow foram instalados na rodovia Rio-Santos, com concessão da CCR, em três pontos: Paraty (km 538), Mangaratiba (km 447) e Itaguaí (km 414), todos no estado do Rio de Janeiro. Esses pórticos foram construídos em março de 2023.
Em seguida, foram inaugurados os pórticos em São Paulo. Em 2024, o primeiro pórtico foi instalado na rodovia Laurentino Mascari (SP-333), em Itápolis, no interior paulista.
Pouco tempo depois, a concessionária EcoNoroeste instalou mais um pórtico, dessa vez na rodovia Rodovia Carlos Tonanni (SP-333), entre as cidades de Sertãozinho e Jaboticabal.
O terceiro e último free flow no estado de São Paulo é operado pela CCR, no Contorno Sul, km 13+500, da Rodovia dos Tamoios, em Caraguatatuba.
Minas Gerais tem apenas um pórtico, na cidade de Monte Sião, que é operado pela concessionária EPR Sul de Minas.
Na região Sul, o único estado com pedágios free flow é o Rio Grande do Sul, e que também concentra o maior número de portais. São seis ao todo, nas cidades de Antônio Prado, São Sebastião do Caí, Farroupilha, Ipê, Capela de Santana e Carlos Barbosa. Todos são operados pela concessionária Caminhos da Serra Gaúcha.
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Como pagar o pedágio free flow
Para quem tem TAGs, como o Sem Parar, é bem simples utilizar o free flow. O pagamento acontece da mesma forma que as praças físicas. Basta passar e a cobrança chegará em sua fatura.
Já quem não possui uma dessas, deve recorrer aos métodos disponibilizados pelas concessionárias que administram as vias. No geral, basta acessar o site da concessionária e procurar pela opção de pagamento, indicando a placa de seu veículo.
Todas elas também oferecem métodos alternativos para pagar as tarifas do pedágio. Na maioria dos casos, você pode solicitar o pagamento via WhatsApp, aplicativo próprio da concessionária e em totens de autoatendimento espalhados pelas rodovias.

A partir do momento da passagem pelo pedágio, o motorista tem 30 dias para realizar o pagamento. O não pagamento dentro desse prazo resulta em multa de trânsito no valor de R$ 195,23 e 5 pontos na carteira (Artigo 209 do Código de Trânsito Brasileiro), além de multa e encargos moratórios pelo atraso.
Até o final do mês de abril, a Secretaria Nacional de Trânsito deve aprovar um texto para a implementação do pagamento via o aplicativo da Carteira Nacional de Habilitação. Será uma forma mais simples para os motoristas, já que irá concentrar o pagamento de todas as praças, independente da concessionária.
Como funcionam os pedágios free flow
Através de um sistema de câmeras e sensores de rádio frequência o pórtico consegue identificar o carro, substituindo as tradicionais cabines. Desse modo, eles conseguem identificar as placas e o tipo de veículo, lançando o valor certo no sistema.
Por enquanto, cada pórtico tem um valor fixo, mas o estado de São Paulo já anunciou uma série de pedágios eletrônicos que irão cobrar pelo quilômetro rodado. Ele será implementado na região metropolitana da capital, entre São Paulo e Arujá, na via expressa da rodovia Presidente Dutra.

Quem precisar ir de São Paulo até o aeroporto de Guarulhos, por exemplo, irá pagar menos do que os motoristas que irão até a cidade de Arujá. Nesse caso há estações de pedágio free flow em cada acesso à via expressa, que registram o local de entrada e saída do veículo, calculando o valor que será pago.
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Serão 21 pórticos espalhados pelo trecho e a tarifa irá variar de acordo com o horário, ficando mais cara em horários de pico. O início da operação irá iniciar em julho de 2025 e não vai atrapalhar os viajantes de longa distância.
Assim que eles passarem pela praça de pedágio de Arujá o sistema eliminará o registro de passagem pelos pórticos e só será cobrada a tarifa de pedágio normal, que já é realizada atualmente sem ônus para esses usuários.