A Petrobras anunciou uma redução no preço do diesel na venda para as refinarias. O novo valor, de R$ 3,55 por litro, representa uma queda de R$ 0,17 por litro, equivalente a 4,65, e passa a valer hoje (1º). Como a mudança é para as distribuidoras, levará um tempo para que a diferença chegue aos postos de combustível – se for repassada.
“Considerando a mistura obrigatória de 86% de diesel A e 14% de biodiesel para composição do diesel B vendido nos postos, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor passará a ser de R$ 3,05 /litro, uma redução de R$ 0,15 a cada litro de diesel B”, informou a empresa no comunicado enviado à imprensa.
A redução não chega a eliminar o aumento que havia sido aplicado no dia 1º de fevereiro, quando o diesel ficou R$ 0,22 mais caro.
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Mesmo assim, a Petrobras diz que, com o novo valor, o diesel acumula uma queda no preço de R$ 0,94 por litro em comparação com dezembro de 2022, quando o combustível custava R$ 4,49. Está longe dos R$ 5,61, pico alcançado em junho de 2022, mas também ainda tem um longo caminho para chegar aos R$ 2,12, preço que tinha em janeiro de 2021.
Magda Chambriard, presidente da Petrobras, afirma que a atual política de preços, adotada em 2023, permite “abrasileirar” os valores ao levar em conta diversos fatores, como custo de produção do petróleo no Brasil e a participação da Petrobras no mercado consumidor.
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“Se precisar subir, a gente sobe, se precisar descer, a gente desce. Neste momento, o que a gente está dizendo é: o abrasileiramento de preços de combustível no Brasil gerou uma economia relevante para a sociedade brasileira”, explica a executiva.
Chambriard ainda defende a nova política de preços ao dizer que a intenção da Petrobras não é trazer a flutuação de preços do mercado global para os brasileiros, e sim olhar para os fatores locais e tomar uma decisão alinhada com a situação, revelando que os preços são analisados a cada 15 dias.