São Paulo — O carro dirigido pelo piloto de Fórmula 1600 Eduardo Imamura, que se envolveu em um acidente na Rodovia Transbrasiliana em Marília, interior de São Paulo, no último sábado (5/4), invadiu a contramão e foi o causador da colisão, afirma a Polícia Civil. A batida matou o piloto e seu filho Bento, de 7 anos.
Segundo a polícia, o veículo de Eduardo — uma caminhonete — invadiu a pista contrária e colidiu de frente com um caminhão de carga. Outras duas pessoas que estavam dentro da caminhonete, a esposa do piloto e uma mulher que não foi identificada, além do condutor do caminhão, tiveram ferimentos leves.
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A morte de Eduardo Imamura foi constada ainda no local do acidente. Já seu filho foi socorrido em estado grave e morreu nessa segunda-feira (7/4), após ficar três dias internado.
Em nota, a Secretaria da Segurança Pública informou que o caso foi registrado como homicídio culposo na direção de veículo automotor, lesão corporal na direção de veículo automotor e comunicação de óbito no Plantão da Delegacia Seccional de Marília. Apesar de ter provocado a batida, o piloto não responderá criminalmente pelo acidente já que foi uma das vítimas.
O acidente
A colisão aconteceu por volta das 15h30, na altura do km 239 da Rodovia BR-153. Eduardo transitava no sentido Marília-Lins quando invadiu a faixa contrária e bateu de frente com um caminhão. Após o impacto, o automóvel tombou e foi arrastado por quase 70 metros, saindo da pista.
O motorista do caminhão conseguiu acionar os freios, colidindo com um barranco e parando no acostamento. Ele saiu ileso da batida. Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o impacto ocorreu na faixa de rolamento do caminhão, reforçando que a invasão de pista foi fator determinante. A gravidade das lesões foi intensificada porque eles não usavam cinto de segurança.