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PM réu por estuprar filha apresenta recurso contra possível prisão

A defesa do coronel aposentado da Polícia Militar (PM) Luiz Enrique de Souza Ikeda, réu por estuprar a própria filha na época em que ela tinha 10 anos, apresentou um Habeas Corpus preventivo para evitar um eventual mandado de prisão. O advogado Aldrin Corpas, que representa Ikeda, afirmou que o oficial tem sido “ameaçado” pelo Metrópoles. O pedido foi negado pela Justiça.

Em 31 de maio, o site divulgou, com exclusividade, o áudio em que o coronel admite os estupros, durante uma conversa com a filha, em 2017, quando ela tinha 16 anos. Na gravação, ele descreve, por exemplo, um episódio em que teria “deixado” a menina manusear seu pênis, fazendo movimentos de masturbação.

  • O caso passou a ser investigado, em junho de 2020, pela da Delegacia de Defesa da Mulher de Limeira, em um inquérito que durou quase cinco anos.
  • Em janeiro de 2025, o Ministério Público de São Paulo (MPSP) apresentou denúncia contra Ikeda por estupro de vulnerável.
  • Em fevereiro, a denúncia foi aceita pela Justiça, e o coronel se tornou réu.

No HC, a defesa de Ikeda afirma que o objetivo do recurso preventivo é “preservar as garantias individuais”.

“Há fundado receio que a medida extrema seja decretada, não com base em elementos concretos, mas como resposta à comoção social artificialmente criada. A existência de risco iminente, oriundo de manifestações extraprocessuais e ilegítimas, autoriza a concessão da ordem para preservação das garantias individuais do paciente”, afirma.

O advogado ainda pede o trancamento da ação penal: “Requer, pois, a concessão de medida liminar para salvo conduto em favor dos pacientes, a fim de que aguardem em liberdade e seja concedida ordem de habeas corpus para trancamento da ação penal em relação a eles”, diz o desembargador Edison Tetsuzo Namba ao descrever a solicitação.

Para tentar sustentar o pedido, o advogado Aldrin Corpas afirmou, de forma mentirosa, que um jornalista do Metrópoles teria divulgado, “em transmissões de ampla divulgação”, a “existência de mandado de prisão em desfavor do paciente”, o que nunca aconteceu.

Ao negar provimento ao HC, em 6 de junho, o desembargador afirmou que o recurso não seria cabível, porque as alegações sobre as supostas ameaças são “superficiais e não demonstram qualquer ameaça à liberdade de locomoção do paciente”.

Além disso, diz o magistrado, não há decisão “decretando a prisão preventiva do paciente e tão pouco representação nesse sentido pela autoridade policial ou Ministério Público”.

“Por tais razões, não há que se falar em análise de qualquer requisito de prisão cautelar ou liberdade provisória, sequer há pronunciamento em primeira instância sobre prisão preventiva e manifestação neste momento implicaria em inadmissível supressão de instância”, afirma o desembargador.

Em nota enviada ao Metrópoles na época em que a reportagem sobre o áudio foi publicada, a defesa de Ikeda afirmou que a gravação não representa uma confissão e que se trata de uma armação.

Punição a conselheira tutelar

Após a divulgação da reportagem pelo Metrópoles no fim de maio, Luiz Enrique de Souza Ikedafoi até a Prefeitura de São Carlos, no interior de São Paulo, para apresentar um novo pedido para que a conselheira tutelar que denunciou o caso seja investigada e punida.

O coronel acusa a mulher de dar falso testemunho e violar o sigilo do processo em que é testemunha. Questionada pela reportagem na época, a defesa do policial afirmou que a servidora “expôs de forma indireta o coronel, seus familiares e filhos”.

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Segundo o advogado do coronel, o ex-soldado da PM e influenciador digital Luiz Paulo Madalhano seria ligado ao advogado da conselheira tutelar e estaria se aproveitando do teor das denúncias para alavancar uma suposta carreira política.

A conselheira tutelar obteve, em 2020, uma medida protetiva contra Ikeda. Na ocasião, a 2ª Vara Criminal de São Carlos, em outro processo, impôs ao coronel a distância mínima de 50 metros para se aproximar de testemunhas, sob o argumento de que ele estaria atrapalhando o trabalho do Conselho Tutelar. O caso acabou arquivado.

“Para que eu vou gozar”

Na gravação revelada pelo Metrópoles, durante 2 horas e 30 minutos, o coronel Ikeda, sem saber que estava sendo gravado, tenta fazer a filha admitir que teria contado sobre os abusos para a mãe. Durante a conversa, ele admite ao menos dois estupros, em diferentes situações. Nos dois casos, coloca a culpa na criança, que, segundo ele, seria “curiosa” e “sonâmbula”.

“Eu tinha bebido muito. Você me aparece na lavanderia, no meio do que aconteceu, e curiosa de saber como é que eram as coisas. Então, eu estava suscetível ao que aconteceu. Deixei rolar. Então, como eu falei, eu não me eximo de culpa. Só que, nessa história, a culpa não é só minha. Nunca foi. Tudo bem, você tinha 11 anos de idade, ia fazer 11. Então a sua culpa não é tão grande, porque você estava curiosa”, diz Ikeda em um trecho da gravação.

Em um dos estupros, que não teve a data exata especificada, o coronel diz ter “deixado” a menina manusear seu pênis, fazendo movimentos de masturbação.

“Aí você parava. Ficava um tempinho sem eu fazer nada. Aí você mexia de novo no meu pênis, ele voltava a ficar duro, e você começava de novo. Aí eu: ‘Para, senão vou gozar de novo’. Aí você parava, deixava de novo, dava um tempinho, pegava de novo. Lembra? Se você não quisesse que o negócio continuasse, você simplesmente faria o quê? Deixava eu gozar”, diz o coronel na gravação.

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