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PMs acusados de estuprar jovem em viatura no Carnaval são indiciados

São Paulo — A Polícia Civil de São Paulo indiciou dois PMs por estupro de vulnerável nessa quarta-feira (16/4) após eles prestarem depoimento à autoridade responsável pela investigação no 26º Distrito Policial (Sacomã). A Secretaria da Segurança Pública (SSP) informou que o as apurações seguem em andamento também pela Polícia Militar.

Eles foram presos em flagrante no dia 3 de março, segunda-feira de Carnaval, pela Corregedoria da corporação, depois de serem apontados por uma jovem como autores de um suposto estupro, em uma viatura da corporação, no domingo (2/3), após a vítima embarcar no carro policial em Diadema, na Grande São Paulo.

Os policiais negam o crime e afirmam que a mulher teria surtado no interior da viatura.

O padrasto da vítima, segundo comunicação feita à PM, por meio do 190, afirmou que a sobrinha estava em um bloco de Carnaval, em Santo André, no ABC. Por volta das 22h05, já em Diadema, segundo o relato obtido pela reportagem, a foliã pediu ajuda ao soldado Leo Felipe Aquino da Silva e ao cabo James Santana Gomes, do 24º Batalhão.

Ambos pediram “para ela entrar no veículo [viatura], porque iam levá-la para casa”.

Às 22h27, a jovem enviou áudio no qual pedia ajuda e afirmava ter sido abusada sexualmente. No registro feito pelo Centro de Comunicação da PM, consta ainda que os policiais teriam solicitado que a vítima apagasse a mensagem, “pois no áudio informa que os PMs abusaram dela sexualmente”.

3 imagens

Vítima aceitou carona dos PMs antes do crime

Vídeo foi feito após suposto estupro
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Soldado e cabo foram presos

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Vítima aceitou carona dos PMs antes do crime

Arquivo Pessoal

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Vídeo foi feito após suposto estupro

Arquivo Pessoal

Cinco minutos após o envio do áudio, a jovem encaminhou um vídeo feito dentro da viatura, bem como fotos dos dois policiais. O serviço reservado do 24º Batalhão, então, foi acionado para apurar a denúncia feita via 190.

A jovem foi localizada por familiares, sem o celular, na Unidade de Pronto Atendimento do bairro da Liberdade, no centro da capital paulista. Antes disso, ela foi ao 26º Distrito Policial (Sacomã) e, como a denunciante estava emocionalmente transtornada, policiais civis acionaram o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que a encaminhou à unidade de saúde.

Vítima filmou PMs após crime

A jovem de 20 anos que teria sido estuprada por dois policiais militares que lhe ofereceram carona na viatura no último domingo (2/3), na Grande São Paulo, conseguiu filmar os PMs após o suposto crime. O vídeo foi obtido com exclusividade pelo Metrópoles (assista abaixo).

A mãe da jovem afirmou, em entrevista exclusiva ao Metrópoles, que os vídeos foram feitos após o abuso sexual. “Antes, ela não fez nenhum registro porque achava que estava sendo levada para casa”. O clima mudou, porém, quando os PMs entraram com a viatura em uma rua escura e deserta, segundo ela.

Jovem mandou 12 áudios à mãe

A jovem que afirma ter sido estuprada por dois policiais militares em uma viatura, após ambos oferecerem uma carona para a vítima no domingo (2/3) em Diadema, Grande São Paulo, enviou ao menos 12 áudios para familiares, depois de sofrer o suposto abuso sexual, como afirmado pela mãe dela.

O Metrópoles teve acesso exclusivo a dois dos registros, nos quais é possível ouvir a moça indignada dialogando com os PMs do 24º Batalhão de Diadema (ouça abaixo). Todos os registros encaminhados pela jovem foram anexados como prova em dois inquéritos que investigam o caso — um instaurado pela Polícia Civil e, outro, pela Corregedoria da Polícia Militar.

O soldado Leo Felipe Aquino da Silva e o cabo James Santana Gomes estão presos por tempo indeterminado, desde o dia 3 de março, no Presídio Militar Romão Gomes, na zona norte paulistana. A defesa deles negou as acusações e afirmou, em nota, que ambos irão dar as versões do caso no decorrer do processo.

Desmentidos

Em um vídeo, divulgado em primeira mão pelo Metrópoles, os policiais afirmam desconhecer o endereço da vítima, enquanto circulam com ela em um bairro não identificado. Um dos áudios, porém, desmente os policiais.

No vídeo em que o cabo e o soldado fingem desconhecimento, um deles diz: “tamo [sic] tentando te ajudar e tamo perdido […] moça eu não conheço o caminho da sua casa”.

A afirmação dos PMs revolta da vítima. Aos gritos, ela afirma que eles estão mentindo.  Já em um dos áudios obtido pela reportagem é possível ouvir os policiais dialogando com a jovem, que lhes informa o nome da rua onde mora. Além disso, ela reforça o fato de os PMs estarem supostamente consumindo bebidas alcoólicas.

“Eu tirei foto, eu tirei foto. Vocês não estão bebendo dentro da viatura?”, diz a vítima.

Ela começou a compartilhar os vídeos e áudios, para a família, logo após o suposto abuso sexual. A última mensagem enviada pela jovem ocorreu por volta das 22h do dia 2/3. Os PMs teriam roubado o celular dela, para sumir com eventuais provas que a vítima não teve tempo de compartilhar, afirmou a mãe da jovem. Depois disso, os policiais a abandonaram na Rodovia Anchieta, descalça e machucada, levando, além do celular, a bolsa da moça.

A jovem contou ainda que precisou entrar na frente de carros, que trafegavam em alta velocidade pela rodovia, até conseguir ser levada até o 26º DP (Sacomã), já na capital paulista. A vítima chegou abalada à delegacia. Policiais civis de plantão acionaram uma ambulância, que a levou até a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Liberdade, no centro paulistano, onde foi encontrada pelos familiares e detalhou o suposto abuso sexual.

Ouça 2 áudios enviados pela vítima

 

Rua escura e deserta

A mãe da vítima afirmou, em entrevista ao Metrópoles, que os policias teriam obrigado a filha a fazer sexo de várias formas com ambos, no banco traseiro do carro policial, que foi estacionado em uma rua escura e deserta. Antes disso, a vítima acreditava que os policiais estavam a levando para casa, na capital paulista. Ela aceitou a carona oferecida por ambos, em Diadema, para onde foi acompanhando um amigo com o qual estava em um bloco carnavalesco, em São Paulo.

“Minha filha ficou transtornada, falando que queria ir para casa e que eles tinham abusado dela. Recebi mais de 12 áudios dela. Tentei entrar em contato com os PMs [telefonando para a filha]. Um deles pegou o aparelho e não me respondeu. Foi uma sessão de terror”, afirmou a mãe da jovem à reportagem.

Análise de câmeras

A Polícia Militar, por meio da Secretaria da Segurança Pública (SSP), afirmou em nota que a denúncia de estupro é apurada “rigorosamente” e que “todas as circunstâncias dos fatos são apuradas, inclusive com a análise das câmeras corporais [dos PMs]”.

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