Policiais penitenciários federais, em conjunto com a Polícia Militar do DF, montaram um esquema de guerra para levar Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola, líder máximo do Primeiro Comando da Capital (PCC), para fazer exames no Hospital de Base de Brasília. O ambulatório da unidade foi fechado e o subsolo restrito aos policiais e profissionais responsáveis pelo procedimento. A coluna apurou que o líder do PCC foi fazer uma ressonância.
Marcola já precisou sair da Penitenciária Federal, em São Sebastião, em outras oportunidades após ser diagnosticado com gastrite enantematosa, tipo de inflamação que afeta a mucosa que recobre o estômago.
No último exame realizado fora da unidade, em 2023, os médicos fizeram uma endoscopia e analisaram o esôfago, o estômago e o duodeno — que forma, junto com o jejuno e o íleo, o intestino delgado — de Marcola. O resultado mostrou que o chefe do PCC, preso desde julho de 1999, apresentou normalidade em suas funções renais.
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Apenas no estômago, o exame detectou a gastrite enantematosa de leve intensidade, com algumas erosões elevadas. O laudo apresentado revela que se trata de uma bactéria que consegue colonizar o intestino e pode causar irritação e inflamação no local.
Ainda, a gastrite enantematosa pode ser causada pelo uso prolongado ou incorreto de determinados medicamentos, como corticoides e anti-inflamatórios.