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Polícia prende falso perito que agia para inocentar estupradores

A Polícia Civil do Amazonas prendeu Elvys Marcos Pereira Gomes, 55 anos, por se passar por perito judicial e tentar coagir duas adolescentes vítimas de estupro de vulnerável a alterarem seus depoimentos. A prisão ocorreu nessa segunda-feira (28/4), em Manaus, durante desdobramento de uma investigação conduzida pela 80ª Delegacia Interativa de Polícia (DIP) de Beruri, com apoio da Delegacia Especializada em Crimes contra a Mulher (DECCM) centro-sul.

Segundo a Polícia Civil, Elvys se apresentou às vítimas como perito judicial e usou dessa falsa autoridade para pressioná-las a inocentar os agressores, o próprio pai e o avô das adolescentes, que já haviam sido presos pelo crime de estupro de vulnerável.

Durante coletiva de imprensa nessa terça-feira (29/4), o delegado Paulo Mavignier, diretor do Departamento de Polícia do Interior, destacou que o suspeito agiu de forma deliberada para interferir no andamento da investigação. “Quem tentar acobertar abusadores, sobretudo em casos que ocorrem no seio familiar, será responsabilizado nos termos da lei”, afirmou.

Violência psicológica
De acordo com a delegada Rosane Ferreira, responsável pela 80ª DIP, a investigação contra Elvys teve início em outubro de 2024, após a prisão do pai e do avô das quatro adolescentes envolvidas no caso. A atuação do falso perito veio à tona após a polícia ter acesso a vídeos nos quais ele questionava duas das vítimas sobre os abusos, alegando estar autorizado pela Polícia Civil — o que era falso.

“Os vídeos deixam evidente o uso de violência psicológica contra as vítimas. Ele questiona a veracidade dos relatos e faz com que as meninas, visivelmente abaladas, se sintam culpadas pela prisão dos próprios agressores”, explicou a delegada.

Elvys teria sido contratado por familiares que se recusavam a acreditar nos depoimentos das adolescentes. A polícia suspeita que ele tenha atuado em outros municípios e pede que possíveis novas vítimas ou testemunhas procurem a delegacia mais próxima ou utilizem os canais de denúncia.

Alerta à população
A Polícia Civil reforçou que a escuta de crianças e adolescentes vítimas de crimes deve seguir o protocolo da Lei da Escuta Especializada, com acompanhamento de autoridade policial ou judicial. Qualquer tentativa de interferência nesse processo pode agravar os traumas das vítimas e obstruir a justiça.

“Infelizmente, é comum que, em crimes cometidos dentro da família, pessoas próximas tentem desacreditar os relatos. Nossa orientação é que se protejam as vítimas e se garanta que suas vozes sejam ouvidas”, afirmou Rosane.

Prisão
Elvys foi reconhecido por um policial civil da DECCM ao comparecer à delegacia centro-sul alegando que acompanharia outro caso. O agente, que tinha conhecimento do mandado de prisão em aberto, alertou os investigadores, e a ordem judicial foi imediatamente cumprida.

O suspeito responderá por coação no curso do processo envolvendo crime de estupro de vulnerável e permanece à disposição da Justiça.

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