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Porteiro de escola no DF é xingado de urubu, pede punição e é demitido

Ex-funcionários, professores e responsáveis por estudantes do Colégio Everest, no Lago Sul, denunciam a escola de racismo depois de quatro alunos do ensino médio ofenderem um agente de portaria negro da unidade. Eles teriam xingado o trabalhador de “macaco”, “fedorento” e “urubu”.

O triste episódio teria acontecido em setembro do ano passado. Porém, veio à tona somente nesta semana. Meses após o caso, o porteiro foi transferido para outra unidade do colégio e afirma ter sido “intimidado” a assinar uma ata manuscrita que negava possível discriminação. O funcionário acabou demitido do cargo na última quarta-feira (7/5), cerca de um ano após a data da sua contratação.

A ocorrência foi registrada na Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) e registrada como injúria racial. O Núcleo de Direitos Humanos (NHD) do Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios (MPDFT) também investiga o caso.

O relato da vítima à 10ª Delegacia de Polícia (Lago Sul) detalha que, à época do episódio, a orientadora do colégio, ao tomar conhecimento do ocorrido, tentou por várias vezes que os alunos fossem punidos e que os pais fossem informados sobre o fato, mas não obteve sucesso.

Após 11 dias, em outubro do ano passado, a mesma orientadora foi demitida. Apenas um pai foi comunicado sobre o incidente e, na frente da orientadora, o filho confessou que ele e mais três colegas haviam xingado o porteiro pela janela da sala de aula.

A versão da vítima destaca também que o encarregado geral dos porteiros, ao saber sobre o ocorrido, teria informado que não seria a primeira vez que episódios semelhantes aconteciam.

Testemunhas

Outra ex-funcionária do colégio denunciou à polícia, uma série de atitudes discriminatórias, segundo ela, que envolveram questões religiosas, culturais e estruturais no colégio.

Em um dos mais marcantes, durante um feedback da direção sobre o desempenho de seus serviços, foi orientada a não falar sobre sua religião ou sobre sua origem.

Também sobre a injúria racial, ela teria sido impedida e repreendida ao tentar interceder em situações de racismo e discriminação que envolviam outros membros da comunidade escolar.

A mulher detalhou que  as constantes manifestações de hostilidade e desrespeito afetaram profundamente sua saúde emocional, e que passou a sofrer com sérios problemas psicológicos e de saúde. Ainda conforme narrou a ex-funcionária, o desgaste causado por “atitudes criminosas e degradantes, vividas dentro da instituição”, resultaram em sérios impactos no seu bem-estar. Atualmente, ela faz uso de cinco medicamentos controlados.

O outro lado

A reportagem enviou e-mail para o Colégio Everest e questionou se a escola gostaria de se posicionar sobre as acusações. No entanto, não houve resposta até a mais recente atualização desta reportagem.

O espaço permanece aberto para eventuais manifestações da escola particular.

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