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Presidência da COP30 propõe repensar modelo das conferências climáticas

A menos de um mês do início das reuniões preparatórias para a COP30, o Brasil, na liderança da presidência do evento climático, lançou um apelo à comunidade internacional.

Em sua terceira carta oficial, divulgada nesta sexta-feira (24), o embaixador André Corrêa do Lago, presidente da COP30, reforçou o compromisso do país em mobilizar o mundo para ações concretas e imediatas no combate às mudanças climáticas.

A carta sugere repensar o modelo das COPs, propondo que essas conferências se tornem menos burocráticas e mais efetivas na produção de resultados.

A COP30, segundo o Brasil, deve marcar o início de uma nova era, onde o diálogo internacional se traduz em ações locais, com impacto mensurável e duradouro.

“O momento exige decisões ousadas, baseadas em solidariedade e propósito comum”, resume o presidente designado da conferência.

O documento antecipa as prioridades para as reuniões do SB62, que ocorrem em Bonn, na Alemanha, entre 16 e 26 de junho, e antecipam as discussões da COP em Belém.

A expectativa é transformar esse encontro técnico em um marco de credibilidade para o processo multilateral.

“É hora de reconstruir a infraestrutura global de confiança”, afirma o texto, que orienta as delegações a abandonarem o confronto político e adotarem uma abordagem baseada em empatia e cooperação.

Entre os eixos centrais estão a consolidação das metas do Acordo de Paris, a conexão entre as decisões climáticas e a vida cotidiana das populações, e a aceleração da implementação de políticas sustentáveis.

Isso inclui os apelos globais para deter e reverter o desmatamento e a degradação florestal até 2030 e para acelerar a transição energética global.

“Devemos apoiar uns aos outros para avançar coletivamente nas metas de triplicar a capacidade global de energia renovável, dobrar a taxa média global de melhoria da eficiência energética e promover a transição para o afastamento dos combustíveis fósseis nos sistemas energéticos, de forma justa, ordenada e equitativa”, afirma Corrêa do Lago.

O debate sobre combustíveis fósseis é uma dos principais entraves entres os países que participaram das últimas COPs.

A carta reafirma a missão de limitar o aquecimento global a 1,5°C, destacando o primeiro Balanço Global (GST) como guia estratégico para essa transformação.

Um dos principais focos será a adaptação climática, tratada como resposta visível à crise ambiental.

Os Planos Nacionais de Adaptação (NAPs) e o Objetivo Global de Adaptação (GGA) devem ganhar protagonismo, com o Brasil defendendo que todos os países apresentem seus planos antes da conferência de Belém, prevista para novembro.

A carta também destaca a urgência de fortalecer os mecanismos de apoio às populações afetadas pelas mudanças climáticas, especialmente em relação às perdas e danos. Nesse sentido, propõe avanços na articulação entre o Comitê de Varsóvia, a Rede de Santiago e o recém-criado Fundo de Resposta.

Outro ponto de atenção é a chamada “Transição Justa”, que busca alinhar políticas climáticas a realidades socioeconômicas, promovendo inclusão, redução da pobreza e justiça social.

Para Corrêa do Lago, o sucesso da agenda climática depende diretamente da capacidade de gerar transformações tangíveis e equitativas.

A COP30 acontecerá em Belém (PA), em novembro, e deve reunir líderes mundiais, cientistas, representantes da sociedade civil e povos tradicionais para debater e decidir os rumos da política climática global na década mais crítica para o futuro do planeta.

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