A Global X ETF lançou nesta terça-feira (29) um BDR (Brazilian Depositary Receipts, título emitido no Brasil que representa uma ação de companhia aberta sediada no exterior) de ETF (fundo de índice) com exposição exclusiva a empresas da Argentina, o ARGT39.
O BDR estará ligado ao Global X MSCI Argentina ETF, que está listado na Bolsa de Nova York (Nyse), nos Estados Unidos, e acumula rentabilidade de 54% nos últimos 12 meses.
O ARGT39 segue o índice MSCI All Argentina 25/50, que tem como alvo um número mínimo de 25 títulos daquele país, sendo que cada dez BDRs do ARGT39 correspondema uma cota do ARGT.
Nenhuma ação pode exceder 25% da ponderação do índice, sendo que as com peso superior a 5% não podem, somadas, exceder 50%. Assim, não haverá um papel com mais de 25% de peso na carteira, nem mais que dez ativos com mais de 5% de peso, de forma a evitar a concentração.
Entre as maiores posições do fundo de índice, estão papéis de Mercado Libre, Grupo Galici, YPF e Banco Macro, de acordo com o site da Global X ETF.
A Argentina tem voltado ao radar dos investidores com as medidas para redução de inflação e eliminação dos controles de capital. Conforme destaca o Bradesco BBI, nos primeiros dias após a suspensão dos controles cambiais da Argentina (“cepo”), o mercado de capitais respondeu positivamente.
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O banco tem exposição overweight (exposição acima da média do mercado) para os mercados da Argentina dentro de América Latina, o que abriria um “triunvirato” de reavaliação de valuations, recuperação de lucros e potencial inclusão no MSCI.
No ano passado, o índice Merval argentino subiu 114,91% em dólares, com analistas destacam a perspectiva de um potencial para 2025.