Quer fazer parceria comigo? Agende uma ligação

Popular Posts

Dream Life in Paris

Questions explained agreeable preferred strangers too him her son. Set put shyness offices his females him distant.

Categories

Edit Template

Promotor especialista em PCC diz que fim de apoio da PRF é retrocesso

São Paulo — O promotor de Justiça Lincoln Gakiya, membro do Grupo de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público paulista (MPSP) e especialista em investigar o Primeiro Comando da Capital (PCC), criticou a decisão da Polícia Rodoviária Federal (PRF) que suspendeu todos os acordos de cooperação técnica com a Polícia Federal (PF) e com os Ministérios Públicos estaduais.

A medida tomada nesta semana fará com que agentes da PRF atualmente destacados para ajudar Forças Integradas de Combate ao Crime Organizado (FICCOs) da PF e os Gaecos estaduais retornem às suas funções originais.

Para Gakiya, a “medida é um retrocesso”. “Não há qualquer óbice jurídico para que a PRF participe de operações dos Gaecos e também das FICCOs da PF. Eles não estão fazendo papel de Polícia Judiciária e sim auxiliando na área de inteligência no que diz respeito ao conhecimento sobre os atos criminosos que passam pela malha viária patrulhados por eles”, disse o promotor ao Metrópoles.

Segundo Gakyia, as “PMs estaduais também colaboram com os Gaecos no Brasil todo e também fazem parte das FICCOs, assim como as Polícias Penais Federal e Estaduais e nenhum delas é Polícia Judiciária”.

“Então, não há sentido algum na retirada da PRF dessas forças-tarefas, no momento em que precisamos de coordenação nacional e de integração entre as forças policiais”, diz o promotor.

A ordem foi dada por meio de circular do diretor-geral da PRF, Antônio Fernando Souza Oliveira. O ofício de Oliveira afirma que a iniciativa surge em resposta a questionamentos sobre a aplicação da portaria que regula essas parcerias e à necessidade de adaptar os acordos existentes às novas normas.

De acordo com o documento, no dia 21 de fevereiro, uma equipe técnica do Ministério da Justiça e Segurança Pública e da PRF trataram de “situações pontuais e sensíveis relacionadas à atuação da PRF junto aos órgãos parceiros, tendo sido recomendadas adequações para garantir a plena aderência das parcerias vindouras às novas diretrizes estabelecidas”.

Em São Paulo, apenas em 2024, a atuação conjunta da PRF com o Gaeco produziu operações como a Fim da Linha, que mostrou a participação do PCC nas empresas de ônibus da capital, e a Salus et Dignitas, contra o crime organizado na Cracolândia.

A reportagem levantou ao menos 25 operações de grande impacto realizadas por meio de parcerias com Gaeco, Polícia Civil e outros órgãos no estado de São Paulo.

Atualmente, há uma quantidade reduzida de agentes nessas funções — em alguns casos, eles atuam fisicamente na própria PRF e só contribuem com informações. Nos órgãos, há preocupação sobre eventuais prejuízos a operações em andamento com a saída desses agentes. Fontes na PRF veem à decisão como uma sabotagem à atuação desses policiais.

Source link

Compartilhar artigo:

Edit Template
© 2025 Criado com complementos Radar news 24H