Os custos de uma equipe da Fórmula 1 são altíssimos e uma grande parcela dos gastos está relacionada aos carros. Hoje, as equipes precisam trabalhar dentro de um teto de gastos anual de 135 milhões de dólares (R$ 764,5 milhões), com mais 1,8 milhões de dólares (R$ 10,2 milhões) por cada corrida extra além das 21 etapas e 300.000 dólares para cada sprint.
Esse teto de gastos inclui todas as peças do carro, inclusive seus componentes estratégicos, grande parte dos funcionários da equipe, peças de reposição e custo operacional. No entanto, não inclui o salário dos pilotos e dos outros três maiores salários da equipe (possivelmente, o chefe de equipe e alguns projetistas). Marketing, bônus e licenças também ficam de fora do teto.
O limite de gastos anual da Fórmula 1 ajuda a limitar os gastos com o desenvolvimento, mas isso influenciaria diretamente o preço de cada carro da F1. A Red Bull estima que cada carro custa entre 12 e 15 milhões de dólares, ou seja, algo entre R$ 68 milhões e R$ 85 milhões. Há, no entanto, quem estime que alguns carros podem passar dos R$ 114 milhões (20 milhões de dólares).
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As peças mais caras são o chassi, o motor e o câmbio. O preço dos três conjuntos permitidas para cada temporada é estimado em 10,6 milhões de dólares (R$ 60 milhões). Mas só o volante custa 50 mil dólares (R$ 283.000) e o conjunto de asas dianteiras custa 200.000 dólares (R$ 1,1 milhão), de acordo com a Red Bull. Cada pneu custa cerca de 700 dólares (quase R$ 4.000).
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Quando o assunto é carros que correram na F1, o custo se multiplica pela história e importância do carro. Um carro do Senna na época da McLaren ou uma Ferrari pilotada por Schumacher, prontos para serem pilotados, superam os 5 milhões de dólares (R$ 28 milhões). Mas a mecânica desses carros é delicada e usá-los pode reduzir seu valor drasticamente.
O carro de F1 mais caro já vendido em leilão foi um Mercedes pilotado por Juan Manuel Fangio quando se tornou campeão mundial em 1954. Foi vendido por cerca de 32 milhões de dólares – R$ 180 milhões.