O Ethereum (ETH) é a segunda maior criptomoeda do mercado, atrás apenas do gigante Bitcoin (BTC). Desde seu lançamento, em meados de 2015, a cripto disparou seis dígitos, superando empresas conhecidas do mercado, como Apple (AAPL34) e Amazon (AMZO34).
Uma simulação da Vault Capital, feita a pedido do InfoMoney, mostra que se um investidor tivesse alocado R$ 10 mil na moeda digital – conhecida por seus contratos inteligentes – há cerca de 10 anos, teria hoje R$ 25.810.937,12 líquidos.
304.149% em 10 anos
Naquela época, o ETH custava US$ 1,3526 – equivalente a R$ 4,73, com o dólar valendo R$ 3,499 na data. Lembrando que a cotação padrão das criptos é em dólar. Hoje, um Ether vale US$ 2.534,86 (R$ 14.380,70)
Em reais, o ativo digital valorizou 304.149% no período (essa conta já leva a alta do dólar no período, que foi de 62%). Os R$ 10 mil, portanto, teriam pulado para R$ 30.403.171,24 brutos.
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Para vender e sacar as criptos, o investidor teria que arcar com taxas de saque da rede do Ethereum e da exchange escolhida. Nos dias atuais, quando a conversão é feita, a taxa é inferior ao valor de US$ 2 por transação.
Em uma plataforma internacional, que tem tarifas entre 0,08% e 0,1% para contas de até US$ 20 milhões, o custo da operação seria de R$ 27.362,85, restando R$ 30.375.808,38.
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Assim que o saque for efetuado, ao chegar no seu banco, como a pessoa usou uma corretora internacional, a responsabilidade do pagamento do imposto acontece no momento de declaração do imposto de renda (IR) do ano seguinte.
Em 2026, ao declarar o lucro de R$30.365.808,38, já descontando os R$ 10.000 adquiridos em 2015, o investidor teria que pagar 15% de imposto sob esse valor, que seria cerca de R$ 4.554.871,25, restando um total líquido de R$ 25.810.937,12.
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Ethereum dispara 50%
O ETH acumula alta de quase 50% nos últimos 30 dias, impulsionado pelo movimento de valorização do Bitcoin, que atingiu sua máxima histórica na semana com o aumento do fluxo de investidores institucionais e de políticas mais favoráveis nos Estados Unidos.
“Estamos bastante otimistas com o case (Ethereum) e o enxergamos como a Apple das blockchains – a mais cara, mas também a que oferece maior segurança e atrai mais o público institucional”, disse Igor Carneiro, CEO da Vault Capital.
O Ether, lembrou o especialista, ainda está longe de sua máxima em reais de R$ 26.669, patamar que teria proporcionado ao investidor – se ele tivesse alocado R$ 10 mil há 10 anos – um lucro líquido de R$ 47,43 bilhões, após desconto de taxas e impostos.
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