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Quem é o “Careca do INSS”, apontado pela PF como intermediário das fraudes

A Polícia Federal (PF) destacou em relatório sobre as fraudes no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) a participação de Antônio Carlos Camilo Antunes no esquema, sujeito conhecido como “Careca do INSS“.

O relatório aponta que Antônio Carlos é sócio de 22 empresas, e que “várias” teriam sido utilizadas nas fraudes.

A informação consta de relatório obtido pela CNN nesta segunda-feira (28).

Segundo a PF, as empresas do “Careca do INSS” operaram como intermediárias dos sindicatos e associações, recebendo os recursos que eram debitados indevidamente dos aposentados e pensionistas, e repassando parte deles a servidores do Instituto ou familiares e empresas ligadas a eles.

A PF afirma que, ao todo, pessoas físicas e jurídicas ligadas ao “Careca do INSS” receberam R$ 53.586.689,10 diretamente das entidades associativas ou por intermédio de suas empresas.

“Chama atenção, ainda, que Antônio Carlos é sócio de várias empresas de Sociedade de Propósito Específico (SPE), as quais detêm personalidade jurídica própria, utilizadas na tentativa de blindar os sócios controladores”, aponta o relatório.

A PF apurou que todas essas SPEs compartilham o mesmo endereço, número de telefone, valor de capital social e registro de CNAE (compra e venda de imóveis próprios).

“Não bastasse isso, todas as empresas foram constituídas em período contemporâneo aos repasses advindos das entidades associativas e suas intermediárias”, pontua.

O “Careca do INSS” se declara um gerente, com renda mensal de R$ 24.458,23 e patrimônio entre R$ 1 milhão e R$ 5 milhões.

A PF indica, porém, que as transações realizadas por Antônio Carlos destoam e são muito superiores a sua suposta renda. Segundo o relatório, entre os dias 22 de abril de 2024 e 16 de julho de 2024 (menos de três meses), o “careca do INSS” acumulou patrimônio imobilizado no valor de R$ 14,375 milhões.

Ademais, ele realizava os repasses no mesmo dia em que recebia os valores, o que indicaria “possível urgência em dificultar o rastreamento dos valores”.

Uma das organizações apontadas no esquema, a Associação dos Aposentados Mutualistas para Benefícios Coletivos (AMBEC) teria enviado mais de R$ 11 milhões à Prospect, uma das empresas do “Careca do INSS”.

A PF ainda destacou uma série de bens listados no nome de Antônio Carlos, como carros de luxo (de Porsches e BMWs a um jaguar) e imóveis.

A investigação ainda apurou que ele manteria uma offshore nas Ilhas Virgens Britânicas para blindar seu patrimônio.

O relatório indica que Romeu Carvalho Antunes, filho de Antônio Carlos, também estava envolvido no esquema, sendo sócio do pai em algumas de suas empresas.

A CNN tenta contato com Antônio Carlos.

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