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Quem é presidente de montadora réu por discriminação contra PCDs

O empresário Sergio Habib, réu por discriminação contra pessoas com deficiência (PCDs), é presidente da montadora Jac Motors Brasil e fundador do Grupo SHC, empresa brasileira do setor automotivo atualmente em processo de recuperação judicial.

O executivo foi denunciado por uma entrevista na qual afirmou que o governo deveria acabar com vantagens fiscais para PCDs como forma de reduzir o preço de carros para consumidores em geral.

Quem é Sergio Habib

  • Formado em Engenharia Elétrica pela Fundação Armando Alvares Penteado (Faap), o empresário é conhecido no setor automotivo especialmente na área de importação e distribuição de veículos.
  • Nos anos 1990, o Grupo SHC foi nomeado como importador e representante exclusivo da Citroën no Brasil, primeira marca francesa a atuar no mercado brasileiro.
  • Logo depois, o grupo começou a atuar na linha de alto luxo, importando modelos da Jaguar (de 1994 a 2013), Hummer (1995-1997) e Aston Martin (de 2010 a 2017).
  • Nessa época, Habib também foi um dos fundadores da Abeifa (Associação Brasileira das Empresas Importadoras de Veículos Automotores), originalmente Abeiva.
  • Em 2001, quando houve a inauguração da fábrica da PSA Peugeot-Citroën no país, Sergio Habib foi nomeado presidente da Citroën brasileira e desenvolveu a marca até atingir quase 3% de participação. Ele deixou o cargo em 2008.
  • Desde 2009, o Grupo SHC passou a representar a marca Jac Motors no Brasil, assinando o contrato de representação para o mercado brasileiro.
  • Em setembro de 2019, o empresário entrou com pedido de recuperação judicial do grupo, que foi homologado pela Justiça. Na época, a empresa acumulava dívidas de mais de R$ 500 milhões.
  • Mesmo no cenário desfavorável, nos últimos anos, a aposta do empresário é no setor de carros elétricos. De acordo com o site oficial da Jac Motors, a empresa é o quinto maior fabricante de veículos 100% elétricos do mundo e a a primeira marca no Brasil a lançar uma linha de veículos 100% elétricos.

A declaração de Sergio Habib que lhe rendeu uma denúncia por discriminação aconteceu durante um episódio do programa PrimoCast, em 13 de maio de 2024.

“Sabe o que o governo poderia fazer? De novo, de maneira silenciosa. Acaba com deficiente físico e você baixa o preço dos carros em 5%. A gente vende carro para deficiente, gente, as pessoas compram carros ‘pra’ deficiente, é gente como a gente, não tem problema nenhum. Se é surdo de uma orelha, você já é deficiente. É uma vergonha o deficiente físico no Brasil, nenhum outro país no mundo tem isso”, disse Habib na ocasião.

5 imagensSergio Habib é fundador do grupo SHCSergio Habib, presidente da Jac Motors BrasilEmpresário é formado em Engenharia Elétrica pela Fundação Armando Alvares Penteado (FAAP)Habib é réu por discriminação contra pessoas com deficiência (PCDs)Fechar modal.1 de 5

Presidente da Jac Motors no Brasil, Sergio Habib, em entrevista a podcast

Reprodução/ YouTube2 de 5

Sergio Habib é fundador do grupo SHC

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Sergio Habib, presidente da Jac Motors Brasil

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Empresário é formado em Engenharia Elétrica pela Fundação Armando Alvares Penteado (FAAP)

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Habib é réu por discriminação contra pessoas com deficiência (PCDs)

Reprodução/Instagram

O empresário alegou, na entrevista, que o desconto concedido na venda de carros para pessoas com deficiência é utilizado por pessoas que não precisam. Ele usa como exemplos um filho que precisa levar a mãe de 92 anos ao hospital e o pai de uma criança que quebrou a perna jogando futebol.

O Ministério Público de São Paulo (MPSP) apresentou uma denúncia na Justiça por meio da promotora Natália Rosalem Cardoso, do Grupo Especial de Combate aos Crimes Raciais e de Intolerância (Gecradi). Segundo a promotora, o episódio configura o uso de meios de comunicação para praticar discriminação.

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Antes disso, o Ministério Público Federal (MPF) e outras 27 instituições que compõem o Fórum Paulista para Acessibilidade e Inclusão das Pessoas com Deficiência divulgaram um manifesto em repúdio a declarações do presidente da Jac Motors do Brasil. A entidade encaminhou representação sobre o caso ao MPSP e à Assembleia Legislativa paulista (Alesp).

Para o Fórum, os comentários, “além de discriminatórios, violam a condição de humanidade das pessoas que têm algum tipo de deficiência física”.

A promotora Natália Cardoso pediu que a Justiça estabeleça indenização mínima de 20 salários mínimos para reparação dos danos morais coletivos causados pela infração. A 5ª Vara Criminal do Fórum da Barra Funda aceitou a denúncia, no dia 6 de junho, e determinou que o réu responda à acusação no prazo de 10 dias.

O Metrópoles entrou em contato com a Jac Motors Brasil, mas não houve resposta até a publicação desta reportagem. O espaço segue aberto para manifestações.

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